S�o Paulo - A presidente e candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) minimizou nesta sexta-feira, 12, a defasagem nos pre�os da gasolina e da energia el�trica. Durante sabatina promovida pelo jornal O Globo, Dilma afirmou que no seu governo ajustou "o combust�vel na refinaria em 32%". "O reajuste na bomba � menor. Eu reajustei em termos reais acima da infla��o", disse.
Dilma disse ainda que os pre�os da energia el�trica no Pa�s este ano "t�m crescido razoavelmente" e que as t�rmicas "existem n�o s� para a paisagem". "Nos meus quatro anos, eu fiz a mesma quantidade de gera��o do que Fernando Henrique em oito anos", disse.
Segundo Dilma, o governo tomou provid�ncias para que n�o acontecessem apag�es e negou que as empresas el�tricas estejam "quebradas". "Nenhum desses problemas tem a ver com a redu��o (nas tarifas) do ano passado. Faltou �gua no Brasil. Tanto que o governo de S�o Paulo, que n�o tomou as provid�ncias que tomamos, tem um racionamento forte", afirmou.
A presidente disse ainda que "passada a elei��o" vai revisitar as empresas "e ver o que aconteceu". "Dizer que est�o quebradas � dizer que elas n�o t�m condi��es de pagar por algo que devem. Elas t�m condi��es. N�o estamos sem energia el�trica e estamos na maior seca de todos os tempos", refor�ou.
Porto de Cuba
Dilma foi questionada por um internauta sobre as raz�es do financiamento do porto de Muriel, em Cuba, que recebeu recursos do BNDES, e disse que o contrato n�o � confidencial. "Esse � um processo que se chama de internacionaliza��o. N�o � sigiloso. Tem um contrato com a empresa brasileira e a holandesa", disse.
Segundo a presidente, h� ainda um contrato com o governo cubano e "o que eles fazem l� � problema deles". "N�o � um contrato p�blico. � um contrato privado. Acho que tem um preconceito por ser Cuba", afirmou, ressaltando que � preciso ver esse investimento como "bom".