S�o Paulo - O candidato do PMDB ao governo de S�o Paulo, Paulo Skaf, negou que, se eleito, seu governo seria uma continuidade da gest�o do PSDB, mas afirmou que vai manter "o que for bom". "Tudo o que for bom, eu vou estimular e terminar. N�o vamos parar obras porque mudou o governo. A �nica diferen�a � que eu quero fazer menos propaganda e menos promessa, e fazer as coisas realmente acontecerem", disse Skaf nesta segunda-feira, em entrevista ao SPTV 1ª edi��o.
O candidato foi questionado pelo jornalista C�sar Tralli sobre suas declara��es recentes em rela��o ao fechamento de pres�dios, lembrando que o Estado tem a maior popula��o carcer�ria do Brasil, com pres�dios superlotados. Skaf respondeu que uma "revolu��o na educa��o" � capaz de fechar pres�dios e citou exemplos de outros pa�ses, como a Noruega.
Skaf tamb�m criticou a seguran�a p�blica no Estado e disse que, se eleito, as delegacias da mulher funcionar�o 24 horas por dia, com mais delegadas mulheres. Ele negou que pretende cobrar mensalidade nas universidades p�blicas e destacou que sua maior prioridade, se vencer a elei��o, ser� a educa��o. "Em quatro anos, faremos mais do que ele (governador Geraldo Alckmin, do PSDB) fez em dez anos", finalizou o candidato.
Skaf abriu a segunda s�rie de entrevistas do SPTV com candidatos ao governo do Estado. Amanh� ser� a vez de Geraldo Alckmin (PSDB), enquanto Alexandre Padilha (PT) encerrar� o ciclo de entrevistas na quarta-feira (17).