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Estado de Minas

Candidata ao governo de Minas � agredida com soco

Cleide Don�ria, que disputa o governo pelo PCO, foi jogada ao ch�o e xingada por desconhecido


postado em 17/09/2014 00:12 / atualizado em 17/09/2014 07:54

Cleide disse que pensou em desistir de ser candidata depois da agressão, mas mudou de ideia (foto: Beto Magalhães/EM/D.A Press)
Cleide disse que pensou em desistir de ser candidata depois da agress�o, mas mudou de ideia (foto: Beto Magalh�es/EM/D.A Press)

A candidata do PCO ao governo de Minas, Cleide Don�ria, de 43 anos, foi agredida por um homem ainda n�o identificado na noite do  �ltimo domingo (14), quando caminhava pela Avenida Vilarinho, na Regi�o de Venda Nova. Ontem, a candidata registrou boletim de ocorr�ncia na 9ª �rea Integrada de Seguran�a P�blica e fez pedido para que a Pol�cia Civil busque a identifica��o do agressor por meio de c�meras das esta��es do Move pr�ximas ao local em que ela foi atacada.

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Cleide caminhava na avenida em dire��o � Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Venda Nova, onde se encontraria com companheiros de campanha, quando um homem deu um soco em sua barriga. Segundo ela, o agressor atravessou a rua quando a viu andando no canteiro central da avenida e, depois de agredi-la, gritou: “Cad� seu partidinho de m… para dissolver a PM?”. Depois que Cleide caiu no ch�o, o homem cuspiu em cima da candidata e ainda a xingou de “prostituta” e “negra vagabunda”. Segundo a Pol�cia Civil, as imagens do Move e de outros estabelecimentos pr�ximos podem ser usadas para identificar o agressor.

“Eu estava sozinha, caminhando em dire��o � UPA, quando de repente ele veio em minha dire��o, me deu um soco na barriga e me jogou no ch�o. Estava muito nervoso, gritava e me xingava, atacando uma de nossas propostas. Era um homem alto e forte, que estava de camisa azul esverdeada e cal�a jeans”, contou Cleide na delegacia. Ela afirmou que ele chegou a colocar a m�o na cintura, amea�ando tirar uma arma. “Ele estava armado. Mas eu fiquei no ch�o, completamente sem rea��o, e ent�o ele foi embora tranquilamente. Havia outras pessoas na rua, que viram o que aconteceu, mas todos ficaram intimidados”, disse.

Na segunda-feira, Cleide pensou em desistir de sua campanha, assustada com o ataque que sofreu no meio da rua. “O susto foi muito grande e fiquei com vontade de deixar a elei��o. A tristeza � grande com uma viol�ncia sem explica��o como essa. Mas, conversando com companheiros, resolvi continuar participando da disputa. A campanha vinha tranquila, com debates produtivos em escolas e universidades, sempre com respeito �s propostas diferentes. N�o sei se algu�m se sentiu amea�ado com nossas ideias, mas em uma democracia � essencial saber lidar com o pensamento de outros partidos”, avaliou a candidata.

Uma das propostas de governo do PCO para a �rea da seguran�a � dissolver a Pol�cia Militar, que, para a legenda, representa o bra�o armado do Estado e que n�o consegue proteger os trabalhadores. Ontem, o site da legenda divulgou uma nota repudiando a agress�o sofrida pela candidata e refor�ou a proposta de acabar com a Pol�cia Militar. A candidata do PCO ao Pal�cio Tiradentes � servidora p�blica na rede municipal de sa�de e come�ou a militar em movimentos sociais em defesa do Sistema �nico de Sa�de (SUS) na d�cada de 1990. Em 2008, ela se filiou � legenda e dois anos depois tentou uma vaga na Assembleia. Em 2012, voltou �s urnas para disputar uma cadeira na C�mara Municipal de Belo Horizonte, mas n�o foi eleita.


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