
A candidata do PCO ao governo de Minas, Cleide Don�ria, de 43 anos, foi agredida por um homem ainda n�o identificado na noite do �ltimo domingo (14), quando caminhava pela Avenida Vilarinho, na Regi�o de Venda Nova. Ontem, a candidata registrou boletim de ocorr�ncia na 9ª �rea Integrada de Seguran�a P�blica e fez pedido para que a Pol�cia Civil busque a identifica��o do agressor por meio de c�meras das esta��es do Move pr�ximas ao local em que ela foi atacada.
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“Eu estava sozinha, caminhando em dire��o � UPA, quando de repente ele veio em minha dire��o, me deu um soco na barriga e me jogou no ch�o. Estava muito nervoso, gritava e me xingava, atacando uma de nossas propostas. Era um homem alto e forte, que estava de camisa azul esverdeada e cal�a jeans”, contou Cleide na delegacia. Ela afirmou que ele chegou a colocar a m�o na cintura, amea�ando tirar uma arma. “Ele estava armado. Mas eu fiquei no ch�o, completamente sem rea��o, e ent�o ele foi embora tranquilamente. Havia outras pessoas na rua, que viram o que aconteceu, mas todos ficaram intimidados”, disse.
Na segunda-feira, Cleide pensou em desistir de sua campanha, assustada com o ataque que sofreu no meio da rua. “O susto foi muito grande e fiquei com vontade de deixar a elei��o. A tristeza � grande com uma viol�ncia sem explica��o como essa. Mas, conversando com companheiros, resolvi continuar participando da disputa. A campanha vinha tranquila, com debates produtivos em escolas e universidades, sempre com respeito �s propostas diferentes. N�o sei se algu�m se sentiu amea�ado com nossas ideias, mas em uma democracia � essencial saber lidar com o pensamento de outros partidos”, avaliou a candidata.
Uma das propostas de governo do PCO para a �rea da seguran�a � dissolver a Pol�cia Militar, que, para a legenda, representa o bra�o armado do Estado e que n�o consegue proteger os trabalhadores. Ontem, o site da legenda divulgou uma nota repudiando a agress�o sofrida pela candidata e refor�ou a proposta de acabar com a Pol�cia Militar. A candidata do PCO ao Pal�cio Tiradentes � servidora p�blica na rede municipal de sa�de e come�ou a militar em movimentos sociais em defesa do Sistema �nico de Sa�de (SUS) na d�cada de 1990. Em 2008, ela se filiou � legenda e dois anos depois tentou uma vaga na Assembleia. Em 2012, voltou �s urnas para disputar uma cadeira na C�mara Municipal de Belo Horizonte, mas n�o foi eleita.