S�o Paulo - O candidato do PSDB � Presid�ncia, A�cio Neves, criticou suas principais advers�rias, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), em suas considera��es finais, no debate da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). J� Marina reiterou que n�o apoia embates e Dilma frisou que quem ganhar� as elei��es � quem "mudou o Brasil".
A�cio criticou o governo por dividir o Brasil entre "n�s e eles". "N�s que se beneficiam do governo e eles que criticam o governo", disse. "O modelo que a� est� fracassou e estou convencido de que n�o vencer� as elei��es." O tucano tamb�m se referiu a Marina e lembrou que ela pertencia ao PT. "Temos outra candidata que aparece com boas inten��es, mas n�o consegue superar suas enormes contradi��es", afirmou, acrescentando que as "pesquisas j� mostram crescimento muito claro da nossa candidatura".
Na sequ�ncia, Marina reiterou que as elei��es n�o precisam de embate, mas sim de debate. A ex-ministra voltou a dizer que seus advers�rios ainda n�o apresentaram seus programas de governo. "Quem vai ganhar as elei��es � uma nova postura, principalmente do cidad�o brasileiro, que identifica no nosso projeto uma mudan�a para melhorar o Pa�s", disse.
Dilma respondeu logo em seguida que quem vai ganhar as elei��es � "quem mudou o Brasil, quem combateu a fome e a mis�ria neste Pa�s, quem reduziu a desigualdade social e quem combateu essa crise e defendeu o Pa�s sem deixar que houvesse desemprego e diminui��o dos sal�rios". Ela apontou que ainda h� muito a ser feito para que o Brasil entre em um novo ciclo de crescimento.
O candidato do PSDC, Jos� Maria Eymael, concluiu sua participa��o no evento ressaltando sua passagem pela Assembleia Nacional Constituinte, enquanto Eduardo Jorge (PV) disse que se portou com clareza e transpar�ncia, sem se esconder em nenhum momento. "O PV est� disposto a construir o Brasil com quem quiser dialogar conosco", disse.
Luciana Genro (PSOL), por sua vez, lembrou das manifesta��es de junho de 2013 e destacou que � poss�vel conquistar mais direitos, "desde que se tenha coragem de enfrentar interesses dos bancos e dos milion�rios". Pastor Everaldo (PSC) voltou a defender suas principais vis�es, como tem feito em todas as considera��es finais. J� Levy Fid�lix (PRTB) afirmou que, daqui quatro anos, continuar� "faltando de tudo porque a nossa mesmice vai continuar" e disse que Jesus Cristo estava com os pobres, n�o com os fariseus.
Ap�s o fim do debate, a presidente Dilma disse, em entrevista, que a desinforma��o � um grave pecado "porque � uma meia verdade". J� A�cio voltou a dizer que tem as melhores propostas para enfrentar os problemas do Brasil. "Cada vez eu me animo mais, est� chegando o momento da onda da raz�o", disse. Marina repetiu, ao ser entrevistada, que seus principais advers�rios ainda n�o apresentaram seus programas de governo e os criticou por terem polarizado ataques. "Para a face da mentira, a verdade. Para a face do preconceito, que muitas vezes eu sofro, o respeito", disse, citando tamb�m o caso de corrup��o na Petrobras.