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Estado de Minas

Com medo de desgaste, PT e PSDB adiam plano

A avalia��o � a de que Marina entrou em uma agenda negativa ap�s o lan�amento do programa de governo, em 29 de agosto


postado em 17/09/2014 10:19 / atualizado em 17/09/2014 11:37

Bras�lia - As pol�micas em torno do programa de governo da candidata do PSB ao Planalto, Marina Silva, fizeram seus advers�rios reavaliarem a conveni�ncia de lan�arem seus planos no mesmo modelo, com um grande caderno que assuma, por escrito, os compromissos de campanha.

A avalia��o � a de que Marina entrou em uma agenda negativa ap�s o lan�amento de seu texto, em 29 de agosto. Virou alvo de ataques em raz�o das erratas que teve de divulgar - a principal delas retirava do plano causas caras ao movimento gay.


A campanha da presidente Dilma Rousseff adotou a estrat�gia de n�o publicar um documento semelhante e de “dosar” na TV a apresenta��o das suas propostas. A avalia��o do comit� � de que apresentar neste momento um texto justificando as pol�ticas dotadas nos �ltimos anos e apresentando um plano para os pr�ximo mandato poderia dar muni��o aos advers�rios e abrir um flanco sobre o qual eles se debru�ariam pelos pr�ximos 20 dias. Dilma deve se encarregar de assumir compromissos pontuais, a exemplo do que fez quando defendeu a criminaliza��o da homofobia. Ela mesma j� disse recentemente que n�o haver� a divulga��o de uma reda��o unificada de seu programa de governo, que nas palavras dela “ser� moderno e estar� na televis�o”.

Desde o in�cio do processo eleitoral, a campanha de Dilma trabalha em 25 textos setoriais que embasar�o a defesa das pol�ticas adotadas nos governos do PT e tamb�m para as promessas que ser�o apresentadas. Aliados que participam dessa montagem n�o d�o data para a sua divulga��o. A ideia � trabalhar para n�o haver brechas para os advers�rios. Na campanha do tucano A�cio Neves a avalia��o � semelhante. O programa de governo ainda n�o foi apresentado por quest�es estrat�gicas de marketing. Entre tucanos pr�ximos ao candidato, uma frase virou consenso: programa de governo hoje tem potencial m�nimo de angariar votos e chances m�ximas de fazer perder eleitor. A avalia��o � de que apresentar o plano agora � expor o candidato � linha de tiro de advers�rios, como ocorreu com Marina.

Na campanha de A�cio, os chefes dos grupos de estudos de todas as �reas como econ�mica, social, de educa��o, sa�de, seguran�a, etc, j� conclu�ram suas tarefas e enviaram as sugest�es ao coordenador do programa de governo Arnaldo Madeira e tamb�m a Antonio Anastasia, que deixou oficialmente a fun��o, mas continua ajudando no tema. Elas ainda n�o passaram pela an�lise do presidenci�vel, que � quem dar� a palavra final. Oficialmente, as ideias ainda est�o sendo buriladas. Na pr�tica, elas s� ir�o a p�blico no momento em que os marqueteiros avaliarem que correr�o menos riscos de gerar desgaste ao candidato do PSDB. Ser� levado em conta, por exemplo, o comportamento de A�cio nas pesquisas. “Fique tranquilo. Nosso plano de governo n�o ser� feito a l�pis. Ele ser� feito a caneta e ele reproduz exatamente aquilo que n�s pregamos e praticamos ao longo da nossa vida”, disse A�cio ontem em S�o Paulo ao ser questionado sobre o programa. Diante da insist�ncia de jornalistas sobre a data, o candidato disse: “Certamente antes da elei��o”.


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