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Estado de Minas

No Rio, Dilma evita comentar erros da Pnad

Dilma preferiu lembrar a cria��o de postos de trabalho durante os governos do PT


postado em 19/09/2014 20:19 / atualizado em 19/09/2014 20:32

Rio - Um dia ap�s a divulga��o da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic�lios (Pnad) 2013, que apontou aumento da taxa de desemprego, a presidente Dilma Rousseff exaltou, nesta sexta-feira, a cria��o de postos de trabalho durante os governos do PT. Dilma deixou o com�cio, no Rio de Janeiro, sem dar entrevistas e n�o comentou os erros da Pnad, apontados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

"Estamos h� 12 anos aumentando o emprego", afirmou. Dilma aproveitou para criticar

Marina, que defendeu mudan�as nas leis trabalhistas. "N�o fui eleita para tirar direito de trabalhador, para desempregar, reduzir sal�rios". Apesar disso, admitiu que � preciso melhorar a qualidade do emprego no pa�s.

Corrup��o


Em meio a den�ncias sobre um esquema de desvio de dinheiro na Petrobras que envolvia empres�rios e pol�ticos, Dilma prometeu combater a corrup��o e punir os culpados. "Nosso pa�s precisa ter compromisso no combate aos que desviam dinheiro p�blico, contra a corrup��o, acabando com a impunidade", discursou, ao lado do candidato ao governo Marcelo Crivella (PRB), senador e ex-ministro da Pesca.

"N�o � poss�vel que no Brasil tenhamos pessoas que queiram viver com recursos que n�o s�o seus, s�o do povo brasileiro", acrescentou.

Mais uma vez, Dilma atacou a advers�ria Marina Silva, do PSB, e insinuou que em seu plano de governo ela n�o prioriza a extra��o do petr�leo do pr�-sal. "Tem gente dizendo que n�o � estrat�gico explorar o petr�leo do pr�-sal, mas a quantidade de empregos que vai gerar � muito grande, perto dos locais de produ��o", discursou para a plateia da cidade, onde est� localizada a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc).

Dilma reiterou o compromisso de n�o mudar os contratos j� firmados de distribui��o de royalties do petr�leo. "Os royalties do petr�leo s�o devidos ao Rio porque assim decidimos anos atr�s. Os contratos firmados n�o ser�o mudados".


A presidente � apoiada por quatro candidatos a governador no Rio. Al�m de Crivella, est�o ao lado de Dilma na campanha Lindbergh Farias (PT), Anthony Garotinho (PR) e Luiz Fernando Pez�o (PMDB). Dilma j� esteve no Rio em eventos com os outros candidatos, sendo essa a primeira vez que faz campanha com Crivella. No palanque, a presidente recebeu de crian�as autistas uma camiseta da campanha pela conscientiza��o sobre o autismo.

No in�cio do discurso, Dilma exaltou Crivella e disse que o Minist�rio da Pesca foi criado para estimular a produ��o e a ind�stria do setor. "Aqui est� um brasileiro decente, honesto, competente, a gente n�o tem muitos assim", elogiou, em discurso de pouco menos de 13 minutos. Na semana passada, em campanha com Lindbergh no munic�pio de S�o Gon�alo (regi�o metropolitana), Dilma falou por menos de quatro minutos e n�o fez elogios a Lindbergh. A presidente j� visitou um restaurante popular com Garotinho e participou de um jantar e de um encontro com moradores de favelas com Pez�o.

Duque de Caxias � o terceiro maior col�gio eleitoral do Rio de Janeiro, com 608 mil votantes. Na disputa presidencial de 2010, Dilma teve 54,4% dos votos, seu quinto melhor desempenho no Estado. Marina Silva, ent�o candidata do PV e hoje no PSB, teve 28% e o tucano Jos� Serra, 15,8%.

A Pra�a do Pacificador, local do com�cio, tamb�m tinha sido o local escolhido para uma atividade de campanha de Marina Silva programada para hoje. No entanto, quando o PSB pediu autoriza��o � prefeitura, foi informado de que a pra�a j� estava reservada para Dilma. Marina teve que mudar a programa��o e fez campanha hoje em S�o Paulo.

Aliado da presidente e do governador Pez�o, o prefeito de Caxias, Alexandre Cardoso, deixou o PSB e deve migrar para o PMDB. Ontem ele recebeu a presidente no heliponto da cidade e a levou de volta, mas n�o participou do com�cio. "Sou Pez�o", disse.

Na plateia, a maioria dos militantes era da Igreja Universal do Reino de Deus, da qual Crivella � bispo licenciado. Embora ainda espere por melhorias em sa�de e educa��o, a dona de casa Suely Souza disse que vota na presidente por reconhecer que "a vida melhorou para os pobres". J� a bab� S�nia Cec�lia dos Santos Porto s� tem definido o voto em Crivella. Para presidente, est� entre Marina e Dilma. "Estou vendo os debates, os programas, para tomar minha decis�o", disse S�nia.

Com Ag�ncia Estado


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