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Estado de Minas

Colaborador de Marina prop�e mudar distribui��o de g�s


postado em 22/09/2014 19:01 / atualizado em 22/09/2014 19:35

O atual modelo de fornecimento de energia el�trica brasileiro, alvo de cr�ticas por parte de especialistas desde a edi��o da medida provis�ria 579, em 2012, pode ser utilizado por um eventual governo de Marina Silva (PSB) para aprimorar a estrutura de fornecimento de g�s natural. A compara��o, feita nesta segunda-feira, 22, por um colaborador da campanha encabe�ada pelo PSB, mostra que a candidata, se eleita, buscaria ampliar a rede de distribui��o de g�s natural a partir da atra��o de novas empresas ao setor.

"O setor el�trico quebrou o monop�lio do transporte, e o setor privado construiu milhares de quil�metros de linhas (de transmiss�o). � um exemplo que podemos aproveitar", afirmou o secret�rio de Infraestrutura do Estado de Pernambuco e representante t�cnico da �rea de Energia da candidatura de Marina Silva, Jo�o Bosco de Almeida. "Podemos conviver com o sistema da Petrobras, como � hoje, mas podemos trazer o setor privado para a distribui��o. � assim que tem funcionado bem na �rea de transmiss�o", complementou o especialista, presente nesta segunda-feira em evento promovido pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) e pela Associa��o Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).

O modelo de distribui��o de g�s natural no Brasil �, neste momento, sustentado em um monop�lio comandado pela Petrobras. A falta de concorr�ncia se tornou um entrave ao avan�o da oferta de g�s natural brasileiro, de acordo com especialistas participantes do evento nesta segunda-feira.

De acordo com Almeida, o modelo a ser adotado em um eventual governo de Marina Silva deve conciliar o estimulo � iniciativa privada combinado com o apoio da sociedade e do Congresso Nacional. "Precisamos discutir e legitimar o tema com a sociedade. � uma quest�o que precisamos discutir previamente. Se n�o encontrarmos caminho para isso, ser� dif�cil legitimar o que achamos importantes", destaca Almeida.

Com o aval da sociedade e do Congresso, a inseguran�a gerada por eventuais impasses pol�ticos seria atenuada na vis�o de Almeida. Outro tema que deveria ser analisado previamente � qual o perfil energ�tico que o Brasil pretende adotar. "Precisamos ter um desenho com olhar de longo prazo. E hoje n�o temos. Defendemos que precisamos desenhar a matriz energ�tica que n�s queremos", ressaltou.

Crise

Almeida tamb�m destacou nesta segunda-feira que a situa��o energ�tica brasileira ser� um problema a ser enfrentado pelo pr�ximo governo federal. Neste momento, lembrou ele, o Brasil sofre com a falta de chuvas e consequente redu��o no n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas. Por conseguinte, � preciso acionar as termel�tricas, incluindo aquelas usinas cujos custos s�o mais elevados.

"Rodaremos t�rmicas a g�s na base pelos pr�ximos dois a tr�s anos, j� que precisamos recuperar os reservat�rios. E ainda precisamos torcer para que precisemos apenas de t�rmicas a g�s", salientou Almeida, ressaltando que o Brasil pode necessitar do acionamento permanente tamb�m das t�rmicas a diesel, essas a custos ainda mais elevados. "O problema de energia vai tomar de forma t�o intensa a agenda do pr�ximo governo que precisaremos de interlocu��o com a sociedade para a pauta. O governo estar� absorvido pela crise da energia, que n�o ser� pequena, no pr�ximo ano", complementou.

Mudan�as

Almeida tamb�m defendeu hoje o fortalecimento e expans�o do Conselho Nacional de Pol�tica Energ�tica (CNPE), um �rg�o que, de acordo com o especialista, tem apresentado um trabalho aqu�m do desejado. "Falamos de um setor t�o importante para a economia, que n�o pode ficar desregrado. Refor�amos a tese de que o CNPE precisa ser forte e ampliado. Achamos que ele precisa ser reformulado", afirmou.

A candidatura de Marina Silva, por outro lado, n�o pretende analisar o desejo de redu��o da carga tribut�ria sobre o setor de forma isolada. De acordo com Almeida, qualquer discuss�o sobre desonera��o fiscal deve ser tratado em um novo plano fiscal nacional, e n�o como uma medida isolada. "N�o � poss�vel apenas tirar o imposto do tijolo quando encolhe a constru��o de casas, ou retirar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) quando a produ��o de ve�culos diminui", destaca.


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