A candidata � Presid�ncia Marina Silva (PSB) arrancou risos da plateia de um debate sobre internet ao dizer que os boatos que a pintam como "exterminadora do futuro" j� levam a brincadeiras de que ela acabou com o programa "A Grande Fam�lia", da TV Globo. "J� dizem que eu acabei com o programa que ia ao ar toda quinta-feira e que todo mundo gostava", ironizou a candidata.
Marina repetiu que n�o h� argumentos contra o "marketing selvagem" e que prefere perder ganhando a ganhar perdendo. A candidata reafirmou que n�o pretende abrir m�o de �tica e valores, em cr�tica impl�cita aos advers�rios Dilma Rousseff (PT) e A�cio Neves (PSDB).
Patentes
Marina n�o respondeu diretamente se � a favor ou contra o patenteamento de softwares e de seres vivos. Ela disse que a argumenta��o n�o pode se reduzir a "dualidade opositiva". Ela citou que, por ela defender fontes limpas de energia, saiu nas manchetes dos jornais que ela seria contra o pr�-sal.
Marina refor�ou n�o ser contra o pr�-sal e voltou ao tema em debate. Ela fez uma liga��o com a madeira certificada, dizendo que v�rias pessoas gostariam de comprar mas que isso n�o precisa ser imposto. "Precisamos ter mecanismos, ferramentas para fazer a escolha e que o Estado possa fazer essa alavancagem", defendeu a candidata.
Perguntada sobre alfabetiza��o digital, Marina lembrou que seu "letramento digital" aconteceu em 2010, na Campus Party. "Cheguei l� t�mida. De repente estava l� engatinhando para participar do processo em rede", disse Marina, que argumentou ver hoje a alfabetiza��o digital como processo t�o importante quanto a alfabetiza��o tradicional, pois permite que a pessoa se transforme em produtor de conhecimento e de cultura. A candidata defendeu que haja pol�ticas para incluir as crian�as e os professores na comunidade digital.
Ao falar da sua alfabetiza��o aos 16 anos e sua origem humilde, Marina voltou a dizer ser v�tima de preconceito, como foi o ex-presidente Lula na disputa contra Fernando Collor, em 1989.
Rouca, Marina participa h� mais de uma hora do debate, na capital paulista. Algumas vezes colocou a m�o na garganta, evidenciando a dificuldade em falar.