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Estado de Minas

Marina volta a defender proposta de independ�ncia do BC

Para Marina, a independ�ncia do Banco Central vai restabelecer a credibilidade da autoridade monet�ria do pa�s


postado em 23/09/2014 12:07 / atualizado em 23/09/2014 12:27

Curitiba - A candidata do PSB � Presid�ncia, Marina Silva, afirmou nesta ter�a-feira, durante entrevista coletiva, que a proposta de independ�ncia do Banco Central visa a restabelecer a credibilidade da autoridade monet�ria do pa�s, proteger os sal�rios e os empregos. Ela disse que a credibilidade hoje do governo � t�o pequena que, quando a presidente Dilma Rousseff sobe nas pesquisas, as a��es na Bolsa de Valores caem, principalmente as da Petrobras. "� a primeira vez na hist�ria desse pa�s que acontece isso", disse ela, repetindo um velho bord�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

A candidata afirmou ainda que a proposta de independ�ncia do BC foi feita pelo ex-governador Eduardo Campos como um choque capaz de restabelecer a credibilidade da autoridade monet�ria. "A infla��o voltou a crescer, os juros est�o alt�ssimos, prejudicando investimentos, os investimentos bons, que criam maior gera��o de emprego e renda. Na instabilidade econ�mica, quem tem o dinheiro vai aplicar seus recursos para obter ganhos com os juros e n�o para fazer investimentos", disse ela.

Marina disse que os respons�veis pelo seu programa de governo discutiram modelos para proteger a sociedade e n�o permitir que o presidente da Rep�blica fa�a com o Banco Central as mesmas interfer�ncias pol�ticas que fez na Petrobras, na Eletrobr�s e at� no IBGE. "Autonomia do BC � proteger o sal�rio da infla��o, o cidad�o da falta de credibilidade que diminuiu os investimentos e faz com que a ind�stria seja reduzida a p�", afirmou Marina. Ela disse ainda que no governo do presidente Lula foi feito um esfor�o muito grande para a independ�ncia, com a nomea��o do ex-tucano Henrique Meirelles, um banqueiro, para o Banco Central, dando-lhe status de ministro. "No governo de Dilma, a situa��o ficou t�o degradada que foi necess�rio que Eduardo Campos propusesse a autonomia do Banco Central de fato, como forma de um ato forte que restabelecesse a credibilidade da autoridade desse Pa�s".

Alckmin

Ela tamb�m responsabilizou o PSB pela confec��o de material de propaganda pol�tica com seu nome ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que busca a reelei��o. "Essa decis�o n�o passou por mim. O PSB tem uma coliga��o no Estado com o PSDB. O material � produzido pelo PSB, que quer fazer minha campanha e a campanha do partido no Estado. Eu n�o tenho nenhuma responsabilidade a respeito dessa decis�o", disse. "Quando fui para o PSB, eu e o Eduardo Campos combinamos que, onde n�o houvesse acordo com a Rede, eu n�o faria a campanha para o candidato da coliga��o com o PSB. Foi o que houve em S�o Paulo. Eu disse que n�o subiria no palanque do governador Alckmin e n�o estou subindo", afirmou.

Quanto a um poss�vel acordo com Alckmin no segundo turno, Marina disse que qualquer coisa relativa a essa nova fase da campanha ser� decidida depois do primeiro turno. "Segundo turno discuto no segundo turno", afirmou. Marina tamb�m n�o apoia a alian�a entre o PSB e o PSDB no Paran�. Indagada se vai mudar o comportamento, disse que n�o. "Est� mantido o nosso compromisso de que, nos lugares em que a Rede n�o est� na alian�a, mantemos a independ�ncia. O segundo turno, discute-se depois", reiterou ela.

A ex-ministra, por�m, afirmou que, se for eleita presidente da Rep�blica, n�o discriminar� nenhum governador, n�o interessa o partido. "Nossa posi��o em rela��o aos governos dos Estados � de respeito aos governos eleitos. N�o concordo com essa pol�tica mesquinha, da velha pol�tica, de que voc� s� faz conv�nios com quem � de seu partido ou sua coliga��o. Quem tiver projetos para seu Estado ter� os conv�nios. Vamos melhorar a qualidade da pol�tica", disse.


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