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Estado de Minas

Combate �s mudan�as clim�ticas n�o prejudica economia, diz Dilma

"Os custos para enfrentar a mudan�a do clima s�o elevados, mas os benef�cios mais que compensam", disse Dilma, na ONU


postado em 23/09/2014 12:39 / atualizado em 23/09/2014 12:48

(foto: Timothy A.Clary/AFP)
(foto: Timothy A.Clary/AFP)

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta ter�a-feira, na C�pula do Clima, um esfor�o global para ampliar investimentos no combate �s mudan�as clim�ticas e disse que o Brasil � um exemplo de que crescimento econ�mico e preserva��o ambiental n�o s�o contradit�rios.

“Os custos para enfrentar a mudan�a do clima s�o elevados, mas os benef�cios mais que compensam. Precisamos reverter a l�gica de que o combate �s mudan�as clim�ticas � danoso � economia. A redu��o das emiss�es e as a��es de adapta��o devem ser reconhecidas como fonte de riqueza, de modo a atrair investimentos e lastrear novas a��es de desenvolvimento sustent�vel”, disse, em discurso durante a reuni�o. A c�pula, convocada pelo secret�rio-geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ocorre na sede da entidade, em Nova York, a um dia da 69ª Assembleia Geral.

Apesar da defesa de investimentos globais, Dilma destacou o princ�pio das “responsabilidades comuns, por�m diferenciadas”, que guia a negocia��o clim�tica na ONU. Ela lembrou que os pa�ses desenvolvidos cresceram com base em economias sustentadas por altas emiss�es de gases de efeito estufa.

“N�o queremos repetir esse modelo, mas n�o renunciaremos ao imperativo de reduzir as desigualdades e elevar o padr�o de vida da nossa gente. N�s, pa�ses em desenvolvimento, temos igual direito ao bem-estar e estamos provando que um modelo socialmente justo e ambientalmente sustent�vel � poss�vel”, avaliou.

A presidente citou medidas tomadas pelo governo brasileiro nos �ltimos anos para redu��o de emiss�es de gases de efeito estufa, principalmente as relacionadas � queda do desmatamento na Amaz�nia.

“Ao longo dos �ltimos dez anos, o desmatamento no Brasil foi reduzido em 79%. Entre 2010 e 2013, deixamos de lan�ar na atmosfera, a cada ano, em m�dia, 650 milh�es de toneladas [de gases de efeito estufa]”, listou. “As redu��es volunt�rias do Brasil contribuem de forma significativa para a diminui��o das emiss�es globais no horizonte de 2020. O Brasil, portanto, n�o anuncia promessas, mostras resultados”, acrescentou.

Dilma ressaltou que os desastres naturais provocados pelas mudan�as clim�ticas “t�m ceifado vidas e afetado as atividades econ�micas em todo o mundo”, principalmente entre as popula��es pobres dos centros urbanos. Ela citou a Pol�tica Nacional de Preven��o e Monitoramento de Desastres Naturais como uma resposta brasileira ao problema. Segundo a presidenta, at� o fim deste ano, o governo deve lan�ar o Plano Nacional de Adapta��o.

Em rela��o ao novo acordo clim�tico global, que dever� ser fechado na 21ª Confer�ncias das Partes sobre o Clima (COP-21), em Paris, Dilma disse que o Brasil defende um texto ambicioso, mas que respeite as diferen�as entre pa�ses ricos e na��es em desenvolvimento.

“O novo acordo clim�tico precisa ser universal, ambicioso e legalmente vinculante, respeitando os princ�pios e dispositivos da conven��o-quadro [da ONU], em particular, os princ�pios de equidade e das responsabilidades comuns, por�m diferenciadas. Esse acordo dever� ser robusto em termos de mitiga��o, adapta��o e meios de implementa��o”, ponderou.

Nesta quarta-feira (24), Dilma far� o discurso de abertura da 69ª Assembleia Geral da ONU.

Com Ag�ncia Brasil


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