Em discurso de abertura da 69ª Assembleia Geral das Na��es Unidas, a presidente e candidata � reelei��o Dilma Rousseff (PT) assegurou nesta quarta-feira que o seu governo tem empenho em combater a viol�ncia contra homossexuais. Dilma tamb�m defendeu no seu discurso a luta contra o racismo.
"O mesmo empenho que temos em combater a viol�ncia contra as mulheres e os afrobrasileiros temos tamb�m contra a homofobia. A Suprema Corte do meu pa�s
Ironicamente, a presid�ncia da 69ª sess�o da Assembleia Geral da ONU � do ministro das Rela��es Exteriores de Uganda, Sam Kutesa. O pa�s publicou uma lei que previa a condena��o � pris�o perp�tua para os homossexuais que persistissem em suas pr�ticas, obrigando as pessoas a denunciarem os gays e declarando ilegal a promo��o da homossexualidade. Kutesa foi eleito por unanimidade para o cargo de presidente da 69ª sess�o da Assembleia Geral da ONU, sob protesto de entidades que defendem os direitos de homossexuais.
No in�cio da fala, ao se dirigir ao presidente da 69ª assembleia geral da ONU, Dilma disse que � "grande a satisfa��o de ver na presid�ncia desta sess�o da assembleia geral um filho da �frica". "Os brasileiros somos ligados por la�os hist�ricos, culturais e de amizade ao continente africano, cuja contribui��o foi e � decisiva para a constitui��o da identidade nacional de meu pa�s", afirmou Dilma.
Homofobia
No in�cio deste m�s, a presidente indicou que n�o vai colocar no papel sua promessa de trabalhar pela criminaliza��o da homofobia caso seja reeleita em outubro. Em meio � pol�mica sobre as mudan�as no programa de governo da candidata Marina Silva (PSB) sobre os direitos dos homossexuais - com a exclus�o do casamento gay e da defesa da criminaliza��o da homofobia -, Dilma chegou a defender a proposta de tornar crime a discrimina��o. Questionada se colocaria isso no papel, a presidente respondeu: "Meu querido est� na minha boca", disse a presidente no �ltimo dia 8, ap�s sua participa��o na s�rie Entrevistas Estad�o, no Pal�cio da Alvorada.
Racismo
Ao levantar a bandeira contra a discrimina��o racial na ONU, Dilma afirmou que o racismo, "mais que um crime inafian��vel, � uma mancha que n�o hesitamos em combater, punir e erradicar". "A promo��o da igualdade racial � o resgate no Brasil dos s�culos de escravid�o a que foram submetidos os afrobrasileiros, hoje mais da metade de nossa popula��o. Devemos a eles um inestim�vel legado permanente de riquezas e valores culturais, religiosos e humanos. Para n�s, a miscigena��o � um fator de orgulho", disse a presidente. Dilma tamb�m falou sobre o combate � viol�ncia contra a mulher em todas as suas formas. "Consideramos o s�culo XXI o s�culo das mulheres", afirmou.