Desde o in�cio oficial da campanha eleitoral, em julho, at� a primeira quinzena de setembro, o n�mero de posts relacionados � pol�tica no Twitter aumentou em 27% - de 1,1 milh�o para 1,4 milh�o - e as mensagens sobre as elei��es mais do que dobraram - de 249 mil para 536 mil. Agora, quase 40% das manifesta��es s�o sobre a disputa eleitoral, segundo dados da ferramenta Ibope - Redes Sociais, lan�ada em agosto pelos servi�os de not�cias da Ag�ncia Estado Broadcast e Broadcast Pol�tico.
Do in�cio da campanha para c�, as postagens ficaram, na m�dia, mais negativas para Dilma e A�cio. Segundo o �ndice de sentimento desenvolvido pelo Ibope, que atribui mais pontos quanto mais positivas forem as mensagens para o candidato, Dilma caiu de 43 para 36 e A�cio, de 51 para 34. O �ndice de Marina, que passou a ser medido depois que ela assumiu a candidatura no lugar de Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente a�reo no dia 13 de agosto, est� em 47.
Entre julho e setembro, os debates na Band, no dia 23 de agosto, e no SBT, dia 1º de setembro, estiveram entre os picos de men��es aos tr�s principais candidatos.
Marina
No caso de Marina, as men��es explodiram tamb�m a partir do lan�amento do seu programa de governo, no dia 29 de agosto. Causou especial barulho no Twitter a errata da campanha em rela��o �s propostas para a popula��o LGBT. Marina decidiu voltar atr�s na defesa do casamento gay e da criminaliza��o da homofobia no mesmo dia em que o pastor Silas Malafaia usou o microblog para criticar as propostas. "Aguardo at� segunda uma posi��o de Marina. Se isso n�o acontecer, na ter�a ser� a mais dura fala que j� dei at� hoje sobre um presidenci�vel", escreveu o pastor. De sexta (29/08) para s�bado (30/08), o sentimento em rela��o � candidata caiu de 49,47 para 42,7.
Dilma
Dilma experimentou um pico de men��es depois das den�ncias envolvendo a Petrobras, feitas pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa. Publicadas na revista Veja, as informa��es da dela��o premiada de Costa � Pol�cia Federal envolveram pol�ticos da base aliada como o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), al�m do tesoureiro do PT, Jos� Vaccari Neto, e o ministro de Minas e Energia, Edison Lob�o (PMDB-MA).
Mas o notici�rio desfavor�vel n�o fez as postagens sobre a presidente ficarem mais negativas - no s�bado da publica��o da revista (06/09) o �ndice da presidente estava em 37,88 e, na segunda-feira, em 40,8. Na avalia��o do Ibope Intelig�ncia, as den�ncias foram contrabalan�adas pela entrevista que Dilma concedeu ao Estad�o na segunda-feira, dia 8 de setembro, quando confirmou a sa�da do ministro da Fazenda, Guido Mantega, num eventual segundo mandato. Na ocasi�o, Dilma voltou a dizer que renovar� a equipe em um eventual segundo mandato e afirmou que Mantega j� avisou que n�o ficaria por mais quatro anos por raz�es pessoais.
A�cio
No caso de A�cio, o ponto alto de men��es no Twitter foi a entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, no dia 11 de agosto. "No meu governo, vai haver previsibilidade com rela��o �s tarifas. Ningu�m espere por medidas mirabolantes. Temos de realinhar os pre�os", disse na ocasi�o. O candidato tucano tamb�m defendeu a constru��o do aeroporto em Cl�udio (MG) e prometeu manter programas como o Bolsa Fam�lia se eleito. Na data da entrevista, o �ndice de sentimento em rela��o a A�cio era de 41,45. No dia seguinte, a avalia��o subiu para 44,15.