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Estado de Minas

Alckmin tenta dosar rea��es a ataques

O candidato � reelei��o Geraldo Alckmin deve administrar a vantagem usando tom propositivo nos programas do hor�rio eleitoral


postado em 29/09/2014 10:49 / atualizado em 29/09/2014 11:02

S�o Paulo - A reta final da campanha pelo governo de S�o Paulo ser� a disputa com um candidato que, l�der confort�vel nas pesquisas de inten��o de votos, tentar� garantir a reelei��o logo no 1º turno, ao mesmo tempo em que dever� enfrentar uma semana de cr�ticas � sua gest�o como governador do Estado feitas pelos dois principais advers�rios. A mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na noite de sexta-feira, trouxe tranquilidade � campanha � reelei��o do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano aparece est�vel com 51%, 29 pontos � frente do segundo colocado, Paulo Skaf (PMDB), que tem 22%. Alexandre Padilha (PT) aparece em terceiro com 8%.

Em situa��o est�vel, a campanha tucana torce para que esta semana transcorra sem sobressaltos. A orienta��o � administrar a vantagem usando tom propositivo nos programas do hor�rio eleitoral. Dos tr�s programas de TV dispon�veis para esta semana, dois ser�o reservados � apresenta��o de propostas.

A ordem � baixar o tom e deixar de lado cr�ticas como a que fez na semana passada ao classificar de “incompetente” a gest�o de Alexandre Padilha no Minist�rio da Sa�de e ligar a candidatura petista ao mensal�o. Isso n�o significa, entretanto, que Alckmin n�o ir� rebater as cr�ticas que julgar necess�rio. Os tucanos v�o ficar de olho nos programas dos advers�rios e, a depender do que for veiculado pelas campanhas de Padilha e Skaf, v�o reservar espa�o para eventuais contra-ataques. O conte�do vai ser definido ao longo da semana.

Os mais fortes ataques dever�o partir de Skaf. O presidente licenciado da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) cresceu nas primeiras semanas de campanha fazendo fortes cr�ticas � gest�o do governo atual, chegando at� a afirmar que o governador “n�o tem tes�o” para governar S�o Paulo, mas, mesmo mantendo o tom, estagnou na reta final.

Para o coordenador da campanha peemedebista, Luiz Antonio Fleury Filho, as cr�ticas n�o “colaram” em Alckmin por causa da campanha nacional. “A campanha presidencial teve fatos tr�gicos e de muita como��o e isso acabou prejudicando um pouco a elei��o estadual.”

A morte em acidente a�reo de Eduardo Campos, ex-candidato do PSB, e a entrada de Marina Silva na disputa, segundo ele, desviaram a aten��o da campanha estadual, o que beneficiou o candidato mais conhecido, no caso o governador de S�o Paulo, analisa Fleury. Ainda assim, a ideia da coordena��o da campanha peemedebista � manter a estrat�gia belicosa, tendo como principal arma a crise de abastecimento no Estado. “Nessa reta final, as pessoas come�am a pensar e definir realmente seus votos e acredito que ser� o melhor momento do Skaf.”

O petista Alexandre Padilha, que protagonizou trocas de acusa��es com Alckmin na �ltimas duas semanas, tamb�m pretende manter os ataques, mas n�o pretende aumentar o tom que j� vem adotando e nem reserva uma “arma secreta” para a linha de chegada. O petista apostar� mais na estrat�gia de “colar” sua imagem � da presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre � reelei��o. “Sabemos que o voto do governador tende a ser associado ao do presidente na �ltima semana de campanha”, disse ele, na semana passada, durante ato de campanha na zona leste de S�o Paulo. Padilha aposta na m�dia hist�ria de 20% dos votos de candidatos do PT em S�o Paulo, n�o s� para ir ao 2º turno, mas tamb�m para garantir vota��o importante para Dilma no maior col�gio eleitoral do pa�s.

Para isso, o PT vai apostar na exposi��o de seu maior cabo eleitoral, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Na semana passada, Lula percorreu tr�s cidades paulistas - Guarulhos, Mau� e Santo Andr� - para pedir votos para seus candidatos. Nesta semana ele deve estar presente em mais tr�s eventos, em Campinas, hoje, e em S�o Paulo, na sexta. O encerramento da campanha, na v�spera da elei��o, ser� no ber�o do PT, na pra�a da Igreja Matriz de S�o Bernardo do Campo.
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