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Estado de Minas

Candidatos ao governo de Minas trocam acusa��es no �ltimo debate na TV antes das elei��es

Pimenta da Veiga subiu o tom das cr�ticas a Fernando Pimentel e chamou o advers�rio de mentiroso. J� o petista evitou atacar o tucano


postado em 01/10/2014 01:14 / atualizado em 01/10/2014 07:20

Tarcísio Delgado, Fernando Pimentel, Fidélis Alcântara e Pimenta da Veiga se enfrentaram em debate promovido pela Globo(foto: Marcos Vieira/EM/Da Press)
Tarc�sio Delgado, Fernando Pimentel, Fid�lis Alc�ntara e Pimenta da Veiga se enfrentaram em debate promovido pela Globo (foto: Marcos Vieira/EM/Da Press)

O candidato ao governo de Minas Pimenta da Veiga (PSDB) subiu o tom das cr�ticas nessa ter�a-feira ao seu principal advers�rio, Fernando Pimentel (PT), que evitou o embate direto com o tucano. O debate realizado pela  TV Globo Minas teve momentos tensos, com ataques pessoais, e quem come�ou a artilharia pesada foi Pimenta, que chamou o advers�rio de mentiroso e tolo. Pimentel reagiu e lamentou os ataques do tucano, a quem classificou de falso e arrogante. Antes disso, Pimenta j� tinha abandonado temas tradicionais, como educa��o, sa�de e corrup��o, e atacado o petista, lembrando sua “carreira fracassada” como pol�tico – ao perder vaga para o Senado para A�cio Neves e Itamar Franco – e como ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior por tr�s anos no governo Dilma, quando, segundo ele, foi registrada a maior queda na produ��o industrial.

O confronto entre os candidatos tucano e petista ficou mais duro no segundo bloco, num debate sobre a d�vida p�blica. “Voc� mente. Voc� mente”. Voc� � tolo”, disse Pimenta da Veiga. Pimentel tamb�m elevou o tom e lamentou o rumo do debate. Ele afirmou que a “falsa exalta��o foi recomendada pelo marqueteiro” e classificou a postura de Pimenta de “espet�culo lament�vel”. “Estamos aqui discutindo um novo olhar para Minas Gerais”. E ainda completou: “Ele poderia ter poupado a gente disso. Fez isso a campanha toda e vai terminar de forma lament�vel”.

 As cr�ticas do tucano tiveram in�cio quando ele lembrou aos eleitores que, ao disputar o Senado em 2010, Pimentel foi derrotado com a metade dos votos de A�cio Neves. O petista se defendeu lembrando que � tratado com carinho at� hoje pelos moradores de BH, onde se reelegeu prefeito. Garantiu ainda, como auxiliar de Dilma, ter ajudado a defender a ind�stria e os empregos na equipe de ministros. “Ele foi ministro do desenvolvimento e o desenvolvimento do Brasil est� em recess�o. A ind�stria voltou aos n�veis da d�cada de 1950 e o com�rcio exterior est� com o pior rombo em 30 anos”, rebateu Pimenta da Veiga.

ENERGIA Na troca de farpas, Pimentel afirmou que Minas vive um problema grave em rela��o � energia el�trica, que disse ser a mais cara do pa�s, com ICMS de 30% sobre o consumo. “Estamos assistindo f�bricas e empresas deixarem Minas. Isso tem que ser revisto. Sem causar preju�zo � Cemig, vamos reduzir o imposto, porque em estados como o Rio de Janeiro o ICMS � de 18%”. Pimenta redirecionou a cr�tica � administra��o petista, alegando que foi o governo federal que desorganizou a l�gica do mercado de energia el�trica, o que teria causado preju�zo de R$ 70 bilh�es para os estados. E acrescentou: “Em Minas, o consumidor de baixa renda se beneficia do programa Tarifa Reduzida, que impede a cobran�a de imposto ao menor consumo.” Teve como resposta o desd�m de Pimentel: “� muito reduzido o n�mero de benefici�rios, porque basta ter uma geladeira, um chuveiro el�trico e uma l�mpada acesa, para n�o merecer o benef�cio”.

Sobraram cr�ticas at� mesmo para os eleitores. Num bate-bola entre Fid�lis Alc�ntara (PSOL) e Tarc�sio Delgado (PSB) sobre corrup��o, o socialista disse que s� existem pol�ticos ruins porque h� eleitores ruins. Delgado questionou Fid�lis sobre o assunto e citou esc�ndalos envolvendo PT e PSDB. Segundo o candidato do PSOL, as manifesta��es de julho demonstraram que os eleitores est�o cansados dessa situa��o. “Enquanto n�o desatrelar pol�tica do mercado, n�o vai mudar”, afirmou, ao defender o financiamento p�blico de campanha. Aproveitando a deixa, Tarc�sio cobrou ent�o maior exig�ncia dos eleitores. “N�o seria a hora de o eleitor ser mais exigente e investigar a vida do candidato? Enquanto n�o tivermos eleitores melhores, n�o teremos pol�ticos melhores”, comentou. (Com MCP)


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