Bras�lia – O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, recha�ou nessa quinta-feira, em entrevista coletiva, as acusa��es de que a estatal tenha cometido crime eleitoral ao distribuir material de campanha da presidente Dilma Rousseff, candidata � reelei��o pelo PT. Oliveira tamb�m rebateu as acusa��es feitas pelo candidato A�cio Neves, de que correspond�ncias e material de campanha do PSDB n�o foram distribu�dos em Minas Gerais, conforme contrato fechado com a estatal.
Wagner mostrou os dados de mala direta entregues no Brasil at� 30 de setembro. Ao todo, foram 141,7 milh�es de produtos entregues, com receita de R$ 39,9 milh�es. Desses, 24,13%, ou seja, 34,2 milh�es, tinham destinat�rio identificado. Os outros 76,87%, que correspondem a 107,5 milh�es, foram entregues sem endere�os previamente definidos. “O candidato escolhe um bairro e � distribu�do em todas as casas do bairro, sem distin��o.” Segundo o presidente, contrataram o servi�o dos Correios 17 partidos e 1.835 comit�s e candidatos.
Tamb�m foram apresentados os dados espec�ficos de Minas. Segundo Oliveira, s� no estado foram distribu�dos at� 30 de setembro 32,7 milh�es de malas diretas, gerando uma receita de R$ 8,9 milh�es. Dessas, 6,7 milh�es, foram entregues nominalmente. Outros 26 milh�es chegaram a todas as casas dos bairros escolhido pelos candidatos, sem distin��o. Ele garantiu que todas as malas diretas contratadas ser�o entregues at� amanh�, v�spera da vota��o.
Oliveira fez quest�o tamb�m de detalhar a entrega de material tucano no estado. De acordo com ele, os Correios entregaram 13,1 milh�o de correspond�ncias e material de campanha do PSDB, o que representa 40% do total de objetos entregues no estado. A respeitos dos lotes que, segundo os tucanos, foram extraviados, Oliveira informou que em alguns casos houve o reenvio de alguns panfletos. “Fomos procurados a resolver os problemas e entregamos de novo. O cliente traz uma quantidade xis de objetos e �s vezes vem a mais. Houve uma reclama��o em rela��o a um condom�nio. Chegou-se no condom�nio e o porteiro disse que n�o estava autorizado a receber. �s vezes deixava l� e o porteiro dizia que ia jogar fora. O porteiro assinou que n�o iria receber e n�s explicamos ao cliente.” “N�o � extravio. � tentativa de entrega que n�o foi bem-sucedida”, explicou.
Durante a coletiva, Oliveira negou que funcion�rios dos Correios estejam atuando em favor de campanhas petistas durante o hor�rio de expediente. E, em rela��o ao v�deo de um carteiro de Osasco (SP) flagrado distribuindo panfletos da campanha de Dilma ele afirmou: “� �bvio que se a gente identificar o carteiro e ver que n�o era mala direta, vamos questionar porque ele estava fazendo isso. Vamos avaliar a rota dele e ver se est� certo. Se ele fez a rota certa e cumpriu o seu papel, acabou a hist�ria”, disse.
Por fim, Oliveira informou que os Correios, por meio de da sua diretoria, est�o avaliando as medidas judiciais cab�veis para defender a imagem da institui��o em rela��o �s acusa��es consideradas por ele “inver�dicas e improcedentes”.
Com ag�ncias