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Estado de Minas

Parados h� duas semanas, federais esperam pelo STF para investigar dela��o de Costa


postado em 12/10/2014 06:00 / atualizado em 12/10/2014 07:54

Informações repassadas por Paulo Roberto Costa ainda não foram confrontadas com provas(foto: Carlos Moura/CB/DA Press)
Informa��es repassadas por Paulo Roberto Costa ainda n�o foram confrontadas com provas (foto: Carlos Moura/CB/DA Press)


Bras�lia –
Duas semanas depois da homologa��o da dela��o premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, a Pol�cia Federal e a Procuradoria da Rep�blica no Paran� ainda n�o puderam avan�ar nas informa��es repassadas pelo delator. Remetido a Bras�lia para an�lise da Procuradoria-Geral da Rep�blica e do Supremo Tribunal Federal (STF), o acordo de colabora��o precisa ser desmembrado para separar autoridades com foro privilegiado, como ministros, deputados, senadores e governadores, de outros suspeitos e, assim, impedir a apura��o de ser anulada posteriormente. Est� bloqueada at� mesmo a apura��o de empresas e pessoas sem direito a serem investigadas no STF, mas que foram citadas por Paulo Roberto. Tudo est� em compasso de espera, ao mesmo tempo em que os policiais pedem a entrada de mais profissionais na Opera��o Lava a Jato para analisar os esquemas que movimentaram bilh�es de reais.


Apesar de a PGR dizer que n�o h� prazos para a conclus�o da an�lise, a base aliada do governo Dilma Rousseff, diretamente atingida pelas suspeitas, defende uma apura��o s� ap�s o segundo turno. “Toda a investiga��o, da CPI e do Judici�rio tem que ser ap�s o segundo turno”, argumenta o ex-l�der do PT na C�mara Paulo Teixeira (SP). “A oposi��o est� fazendo barulho eleitoral”, disse. Uma fonte do Minist�rio P�blico considera normal o atraso, mas afirma que ela n�o pode passar da metade de novembro.

Entretanto, sem o ministro Teori Zavascki, relator do processo, decidir sobre o desmembramento da dela��o, os policiais ficam proibidos de apurar as informa��es. Hoje, elas s�o apenas declara��es n�o checadas, confrontadas ou complementadas. N�o podem ser usadas como evid�ncias ou ser confirmadas com outras provas. Os depoimentos foram gravados em v�deo em arquivos digitais criptografados, acess�veis apenas ao procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.

ESTRAT�GIA Al�m da demora, a Pol�cia Federal precisa de um contingente maior de pessoas para se debru�ar sobre os dados da dela��o premiada. Desde abril, a PF no Paran� pede para recrutar pelo menos mais cinco delegados e outros 30 policiais para colaborar com as investiga��es, que envolvem um universo de opera��es de quatro doleiros que movimentou R$ 10 bilh�es.

Para tentar avan�ar um pouco nas investiga��es, a PF intimou nesta semana mais de 20 empreiteiras a prestarem esclarecimentos espont�neos. Os investigadores tamb�m pediram � 13ª Vara Federal de Curitiba e conseguiram autoriza��o para usar no inqu�rito-m�e os pol�micos depoimentos de Paulo Roberto e do doleiro Alberto Youssef prestados � Justi�a na quarta-feira. As afirma��es do ex-diretor da Petrobras ao juiz S�rgio Moro n�o cont�m tudo o que ele disse ao Minist�rio P�blico na dela��o premiada.

Para o presidente da Associa��o dos Delegados da Pol�cia Federal (ADPF), Marcos Le�ncio Ribeiro, a demora no desmembramento da dela��o premiada “causa preju�zos”. “H� elementos nesses autos que, com certeza, v�o ser �teis para o Paran�”, disse. “Quanto mais breve tiver uma decis�o a respeito do que fica no Supremo e o que retorna, melhor �. A brevidade � t�o importante para as investiga��es em curso quanto para as futuras.”

 


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