O candidato � Presid�ncia da Rep�blica A�cio Neves (PSDB) agradeceu � ex-senadora Marina Silva por decidir apoi�-lo neste segundo turno da elei��o. Para o tucano, o apoio da candidata que, no �ltimo domingo, recebeu mais de 22 milh�es de votos, se soma ao de outras for�as pol�ticas, fortalecendo sua candidatura como leg�tima representante “do profundo sentimento de mudan�a que se alastra pela sociedade brasileira”.
“Minha candidatura n�o � mais a candidatura de um partido pol�tico. N�o � a candidatura sequer de uma alian�a partid�ria. � uma candidatura que representa esse profundo sentimento de mudan�a”, declarou A�cio a jornalistas ap�s participar de uma missa solene em homenagem � padroeira do Brasil, no Santu�rio Nacional de Aparecida, em Aparecida do Norte (SP). “A partir de agora somos um s� corpo, um s� projeto em favor do Brasil e em favor dos brasileiros”, acrescentou o candidato.
A�cio revelou que Marina j� havia lhe comunicado a decis�o no s�bado (11) � noite, por telefone, e que o apoio da ex-ministra do governo Lula lhe parece natural, j� que as propostas de governo dos dois s�o “muito pr�ximas”.
“Nosso plano de governo � absolutamente convergente”, disse o candidato, citando o compromisso de valorizar a��es sociais por meio da manuten��o de programas sociais como o Bolsa Fam�lia; o desenvolvimento sustent�vel e as liberdades coletivas e individuais.
O tucano voltou a defender o fim da reelei��o e o mandato pol�tico de cinco anos. E afirmou que, se eleito, incluir� entre suas primeiras a��es o projeto de simplificar o sistema tribut�rio e o in�cio da discuss�o para a vota��o de uma reforma pol�tica.
“Defendo h� muito tempo o mandato de cinco anos, sem a reelei��o. Essa proposta, que consta das diretrizes do nosso programa de governo, permanece. E � convergente com o que propunha [o candidato presidencial do PSB, morto em agosto] Eduardo Campos e com o que prop�e hoje Marina Silva”, disse A�cio. Para ele, a simplifica��o do sistema tribut�rio � “absolutamente urgente”. E colocar em pauta a reforma pol�tica “necess�rio”. “At� para facilitar a discuss�o de outras quest�es relevantes”.
“Temos um conjunto de desafios a enfrentar na economia. O principal deles � resgatar a credibilidade perdida do Brasil para que ela nos ajude a recuperar investimentos, a controlar a infla��o e a recuperar o crescimento da nossa economia”, acrescentou o candidato. “Vamos reorganizar o Estado brasileiro, substituir esse absurdo e nefasto aparelhamento da m�quina p�blica, que gera inefici�ncia e desvios sucessivos, pela meritocracia, pela qualifica��o das pessoas. Vamos fazer com que o Estado volte a apresentar resultados”.