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Estado de Minas

Evang�licos aderem � campanha de A�cio


postado em 14/10/2014 09:49 / atualizado em 14/10/2014 10:00

Bras�lia - A derrota da ex-ministra Marina Silva (PSB) no 1.º turno das elei��es presidenciais e a defesa de bandeiras da causa gay assumida pela presidente Dilma Rousseff (PT), como a criminaliza��o da homofobia, fez com que lideran�as evang�licas do pa�s migrassem seu apoio para o candidato do PSDB, A�cio Neves.

Al�m de ter recebido o apoio do presidenci�vel do PSC, Pastor Everaldo, A�cio Neves obteve a ades�o do ap�stolo Ren� Terra Nova, l�der do Minist�rio Internacional da Restaura��o, e conta com a simpatia de Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, e do ap�stolo C�sar Augusto, da Igreja Fonte da Vida.

"Ele � uma pessoa mais aberta para di�logo do que a presidente Dilma se mostrou. Al�m de ser um cara casado, com filho, ter fam�lia, uma hist�ria de vida mais coerente, � religioso", afirma Rodovalho, que em 2010 ajudou a formular o programa de governo da petista. "A entrada de Dilma em prol dos homossexuais a afasta (dos evang�licos), com certeza. Isso � um ponto muito importante e queremos posicionamentos", cobra C�sar Augusto.

Eles se juntar�o ao l�der evang�lico mais empenhado na corrente anti-Dilma, Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vit�ria em Cristo, e que fez campanha para Everaldo no 1.º turno. Sobre a possibilidade de Dilma tentar uma aproxima��o com o meio evang�lico, Malafaia disse duvidar que qualquer pastor aceite apoi�-la. "Durante quatro anos, o PT votou em tudo que � contra as nossas cren�as e valores. Chega na hora da elei��o, vem com essa hipocrisia."

Diante desse cen�rio, a campanha da petista aposta no mantra de que "voto n�o tem dono" e montou uma estrat�gia para buscar esse eleitor, usando discurso que compara as pol�ticas sociais do PT "ao chamado de Jesus para cuidar dos 'mais pequeninos'".

Dilma tem na sua coliga��o o PRB, partido ligado � Igreja Universal. Tamb�m j� recebeu elogios do bispo Manoel Ferreira, da Conven��o Nacional das Assembleias de Deus, maior denomina��o pentecostal do Pa�s.

For�a tarefa

Na tarde de sexta-feira, 10, o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, coordenou uma reuni�o no QG da campanha com deputados e vereadores do PT que tem tr�nsito entre os evang�licos. A ordem � tentar associar as pol�ticas sociais dos 12 anos de governo do PT a uma mensagem "evangelizadora".

"No 1.º era mais dif�cil por causa da Marina. S�o dois pol�ticos. Vamos mostrar quem representa mais o que a gente aprende na igreja por prov�rbios. Quem fala para os mudos e os necessitados", diz o prefeito de Uberl�ndia, Gilmar Machado (PT), que � da Igreja Batista.

A campanha da petista mandou preparar material espec�fico para os evang�licos. Al�m de dois milh�es de panfletos com uma declara��o feita por Dilma em visita � Assembleia de Deus do Br�s (SP), imprimiram 10 mil encartes intitulados "Mensagem de Dilma aos Evang�licos do Brasil". Nele, Dilma diz que se "impressiona" com a firmeza dos evang�licos em "responder ao chamado de Jesus para cuidar dos 'mais pequeninos'".

A petista tamb�m alega no panfleto que n�o descumpriu o compromisso assumido em 2010 com os evang�licos, de "n�o promover nenhuma iniciativa que afronte a fam�lia". "Honramos tal compromisso em todo o nosso mandato e o reafirmamos agora", diz o texto.

Segundo fontes que participaram do encontro com Carvalho, os militantes da campanha foram orientados a argumentar, no contato com os fi�is nos templos, que a criminaliza��o da homofobia "n�o vai ferir a liberdade religiosa". Pastores tratam o projeto como cerceamento da liberdade de express�o nas igrejas.

Eles tamb�m devem defender pol�ticas adotadas no governo Dilma, como a aprova��o de uma PEC que isentou de tributos obras musicais de artistas brasileiros - inclusive de m�sica gospel - e do apoio dado a comunidades terap�uticas.


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