Rio - Os dois candidatos ao governo do Rio repetiram na manh� desta ter�a-feira, 14 em debate promovido pela r�dio CBN, a polariza��o da disputa at� agora: Igreja Universal do Reino de Deus versus ex-governador S�rgio Cabral (PMDB).
"O Pez�o me ataca por causa da minha igreja. Ele agora cismou com isso", disse Crivella. "S�o acusa��es pesadas, inj�rias que ele fez, e vai responder na Justi�a por elas. Mas isso � choro de quem sabe que vai perder", afirmou o senador.
"Esc�ndalos quem tem � a c�pula da Universal", rebateu Pez�o. "Voc� � testa de ferro do bispo Macedo. O Cabral foi eleito. Trabalhou e n�o responde a nenhum processo", afirmou o governador, citando o fundador da Universal, Edir Macedo, tio de Crivella.
Praticamente n�o houve uma resposta de qualquer um sem citar os pontos centrais de ataques das duas campanhas: Universal e Cabral. Crivella voltou a chamar seu advers�rio de "Cabr�o" e citou repetidas vezes o "esc�ndalo da Petrobras" para criticar Pez�o e o PMDB, mesmo sendo o ex-ministro da Pesca (s� deixou o cargo este ano, para concorrer) da base aliada da candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) � reelei��o.
Ainda no hall dos "esc�ndalos" da gest�o Cabral, Crivella citou a "gangue dos guardanapos", refer�ncia que faz com frequ�ncia aos secret�rios estaduais fotografados em Paris com guardanapos na cabe�a.
Pez�o, por sua vez, criticou o apoio do ex-governador Anthony Garotinho (PR) � candidatura de Crivella, perguntou ao senador sobre a exist�ncia de empresa sua no para�so fiscal das Ilhas Cayman e sobre a compra de um canal de TV em Franca (SP). A ambas as perguntas, o ex-ministro respondeu tratar-se de assuntos superados. "N�o fica igual o Garotinho, Crivella. N�o minta. Estude mais os problemas do Estado para podermos debater".
Ao fim do debate, o governador afirmou que vai manter a estrat�gia adotada at� agora de associar a imagem do advers�rio � Universal, "para que o eleitor possa saber quem est� por tr�s da candidatura dele". Crivella deixou a CBN sem falar com a imprensa.