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Estado de Minas

Pedido de vista impede vota��o de parecer sobre Arg�lo


postado em 14/10/2014 19:19 / atualizado em 14/10/2014 20:00

Um pedido de vista em conjunto impediu a vota��o na tarde desta ter�a-feira do parecer do deputado Marcos Rog�rio (PDT-RO) pedindo a cassa��o do mandato de Luiz Arg�lo (SD-BA). Arg�lo responde a dois processos por quebra de decoro parlamentar devido sua rela��o com o doleiro Alberto Youssef, preso na Opera��o Lava Jato. O parlamentar � acusado de receber dinheiro e favores de Youssef.

Os pedidos de vista vieram dos deputados S�rgio Brito (PSD-BA), Wladimir Costa (SD-PA) e Pastor Eurico (PSB-PE). O relat�rio s� voltar� a ser discutido na sess�o do dia 22 de outubro ou no prazo final para vota��o, em 29 de outubro. Arg�lo n�o compareceu � sess�o do Conselho de �tica, mas foi representado pelo seu pai, Manoelito Arg�lo, e o irm�o, Manoelito Arg�lo J�nior. "� cachorrada", disse o pai do deputado na sa�da da reuni�o.

Segundo o relator, durante o processo, ficou claro que houve quebra de decoro por parte de Arg�lo, uma vez que ele atuava "ora como cliente de Alberto Youssef, recebendo dinheiro para si pr�prio e outros benefici�rios". O relat�rio diz que Arg�lo intermediava contatos com empresas, tinha suas opera��es financiadas pelo doleiro e ainda pedia favores, como ajuda para interferir em licita��es. "Houve evidente quebra de decoro", declarou Marcos Rog�rio.

O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), afirmou que o pedido de vista n�o surpreendeu. Ele alertou que o processo contra Arg�lo ainda pode se estender at� dezembro se a defesa recorrer � Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), como fez o deputado Andr� Vargas (sem partido-PR).

Izar lembrou que os julgamentos de Arg�lo e Vargas precisam passar pelo crivo do plen�rio para que os parlamentares fiquem ineleg�veis por oito anos. Vargas e Arg�lo n�o disputaram a reelei��o, mas trabalham para que a cassa��o n�o seja votada pelo plen�rio. "O Conselho fez a parte dele. A presid�ncia (da C�mara) n�o vai deixar de colocar, no final de seu mandato, esses dois processos para serem julgados. Fica at� feio", comentou.


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