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Estado de Minas

Dire��o do PSDB defende investiga��o sobre Guerra

"O PSDB defende que todas as den�ncias sejam investigadas com o mesmo rigor, independente da filia��o partid�ria dos envolvidos e dos cargos que ocupam", diz a nota divulgada pelo partido


postado em 17/10/2014 13:37 / atualizado em 17/10/2014 13:41

S�o Paulo, 17 - O PSDB divulgou nota defendendo que o suposto caso envolvendo o ex-presidente da sigla S�rgio Guerra seja investigado. "O PSDB defende que todas as den�ncias sejam investigadas com o mesmo rigor, independente da filia��o partid�ria dos envolvidos e dos cargos que ocupam."

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou em sua dela��o premiada que Guerra - morto em mar�o deste ano -, o procurou e cobrou R$ 10 milh�es para que a Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito da Petrobras, aberta em julho de 2009 no Senado, fosse encerrada.

Segundo Costa, o tucano disse a ele que o dinheiro seria usado para a campanha de 2010. Aos investigadores da Opera��o Lava Jato, Costa afirmou que os R$ 10 milh�es foram pagos em 2010 a Guerra. O pagamento teria ocorrido depois que a CPI da Petrobras foi encerrada sem puni��es, em 18 de dezembro de 2009.

A extors�o, segundo Costa, foi para abafar as descobertas de irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Segundo o delator, o dinheiro foi pago pela Construtora Queiroz Galv�o.

O candidato � Presid�ncia A�cio Neves, atual presidente nacional do partido, falou tamb�m em investiga��es e atacou a presidente Dilma Rousseff no debate desta quinta-feira, 16, do SBT.

"Seu discurso n�o condiz com a pr�tica do seu governo, que impediu a CPI de ser instalada desde o in�cio. E voc�s tentaram fraudar com respostas feitas para todas as perguntas. Onde que estavam essas den�ncias h� 12 anos? E por que n�o tomaram nenhuma medida?", respondeu ao ser questionado sobre o caso.

A construtora Queiroz Galv�o nega propina e diz, via assessoria, que s� repassa dinheiro a pol�ticos por meio de "doa��es rigorosamente dentro da lei".

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP), tamb�m citado nas den�ncias, n�o foi encontrado.

A Petrobras foi procurada na noite desta quinta-feira, mas informou na ocasi�o n�o ter tempo h�bil para responder aos pedidos da reportagem. O senador �lvaro Dias (PSDB-PR) disse que a oposi��o fez um relat�rio paralelo com 18 representa��es ao procurador-geral da Rep�blica sobre irregularidades na Petrobras, em 2009, ap�s concluir que o governo n�o deixaria a CPI fazer investiga��es.

Dias era um dos tr�s oposicionistas que integravam a CPI, composta por 11 membros. Os outros dois foram ACM Jr. (DEM-BA) e o pr�prio S�rgio Guerra (PSDB-PE). "Cobrei por anos seguidos a instaura��o dos inqu�ritos. Agora, acusam uma pessoa morta de ter recebido propina. Coisa esquisita, porque ele n�o pode ser defender", afirmou Dias.


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