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Estado de Minas

Petrobras avalia repara��o de preju�zos com corrup��o


postado em 17/10/2014 19:07 / atualizado em 17/10/2014 19:42

A Petrobras informou que estuda recorrer � Justi�a para conseguir ser ressarcida de preju�zos decorrentes dos esquemas de corrup��o que est�o sendo investigados pela Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal. Em comunicado enviado � Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM), a empresa informa que "paralelamente ao avan�o das investiga��es, a companhia j� est� estudando as medidas jur�dicas adequadas para ressarcimento dos danos sofridos". A empresa ainda reitera que "est� sendo oficialmente reconhecida por autoridades como v�tima nesse processo de apura��o."

No comunicado, a empresa ainda cita uma s�rie de medidas que est�o sendo tomadas em resposta �s den�ncias do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, preso na Lava Jato, e do doleiro Youssef, que confessou � PF ter recebido propina junto com Costa por favorecer um grupo de fornecedores da estatal. No comunicado, informa que os resultados das audi�ncias internas que est� promovendo para apurar as den�ncias de corrup��o est�o sendo enviados para a Pol�cia Federal, Minist�rio P�blico e Poder Judici�rio.

Al�m disso, a Petrobras ainda aguarda autoriza��o da Justi�a para ter acesso aos depoimentos de Costa no regime de dela��o premiada, no qual o ex-diretor foi beneficiado com o direito de cumprir pena em casa, em troca de informa��es privilegiadas sobre casos de desvio de dinheiro do caixa da estatal. A empresa pretende utilizar os depoimentos de Costa em suas investiga��es internas. Por enquanto, a companhia teve acesso apenas aos autos das investiga��es da Opera��o Lava Jato.

Somente o preju�zo com a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), � estimado em R$ 792 milh�es pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Mas as declara��es de Costa apontam para outras perdas al�m desta. A refinaria Abreu e Lima, que est� sendo constru�da em Pernambuco, por exemplo, come�ou sendo or�ada em US$ 2 bilh�es e hoje tem custo projetado de US$ 20 bilh�es. Os contratos envolvendo a refinaria tamb�m s�o foco de investiga��es.


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