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Estado de Minas

Tucanos falam em tr�gua, mas mant�m 'bateu levou'

"Tudo depende de como a presidente vai vir nesta reta final. Se ela insistir nas agress�es, ter� uma resposta � altura", diz o senador Jos� Agripino (DEM-RN), coordenador geral da campanha


postado em 20/10/2014 09:01 / atualizado em 20/10/2014 09:23

S�o Paulo - Diante da constata��o de que a campanha de Dilma Rousseff est� focada em ampliar os �ndices de rejei��o de A�cio Neves, os tucanos tentar�o nos �ltimos dias da disputa empurrar para a presidente o �nus de ter baixado o n�vel nos debates e na propaganda eleitoral.

Ao mesmo tempo, refor�ar�o o discurso de que o candidato tucano e seus familiares s�o v�timas de ataques pessoais sem fundamento. Neste domingo, 19,  Andr�a Neves, irm� mais velha de A�cio, deu entrevista para criticar o "baixo n�vel" dos petistas.

O n�cleo pol�tico tucano avalia, por�m, que n�o adianta apenas adotar a estrat�gia de vitimiza��o, bastante usada por Marina Silva (PSB) no 1.º turno.

Apesar dos constantes apelos por tr�gua nos ataques feito por A�cio nos debates de TV, a ordem no comit� � "bateu, levou". "Tudo depende de como a presidente vai vir nesta reta final. Se ela insistir nas agress�es, ter� uma resposta � altura", diz o senador Jos� Agripino (DEM-RN), coordenador geral da campanha.

Apesar da preocupa��o com o desgaste do embate frontal com Dilma, que pode empurrar votos antipetistas para o campo "nulo", o estafe do tucano est� reunindo muni��o para a batalha.

Um deles � o fato de Cl�udio Galeno de Magalh�es Linhares, ex-marido da presidente, ter trabalhado como funcion�rio comissionado da prefeitura de Belo Horizonte na gest�o de Fernando Pimentel, que tamb�m empregou Igor Rousseff, irm�o de Dilma. As cr�ticas mais incisivas ser�o feitas pelo r�dio, onde h� menos exposi��o da coliga��o. J� a TV ser� usada para os ataques institucionais - ou seja, cr�ticas � gest�o.

A campanha tucana tamb�m se prepara para rebater os disparos feitos pelo PT sobre a crise h�drica em S�o Paulo, onde o PSDB aposta em ampliar para 7 milh�es a vantagem de A�cio sobre Dilma. "Nunca houve na hist�ria deste Pa�s uma estiagem como essa. O setor el�trico tamb�m est� sofrendo com a falta de �gua", diz o ex-governador Alberto Goldman, coordenador da campanha em S�o Paulo. "N�s j� sab�amos que eles fariam isso e estamos preparados para os ataques, que ser�o multiplicados ao m�ximo nos �ltimos dias."

Nas viagens, A�cio jogar� suas fichas no Sudeste, especialmente em Minas, ber�o pol�tico do candidato e onde ele perdeu por cerca de 400 mil votos no 1.º turno, e no Rio, onde o tucano buscar� os votos antipetistas que foram da hoje aliada Marina.

As �nicas agendas de A�cio fora do eixo do Sudeste ser�o uma visita a Bel�m nesta segunda-feira, 20, depois de sair de Minas, e Goi�nia e Campo Grande, na quarta-feira. Nas tr�s cidades, ser� recebido por aliados em grandes manifesta��es p�blicas.

Os tucanos tamb�m consideram que o debate da Rede Globo na sexta-feira pode decidir a elei��o. Por isso, A�cio vai dedicar boa parte de sua agenda para se preparar para o embate com Dilma na emissora de maior audi�ncia do Pa�s.


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