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Estado de Minas

Governador eleito do Piau� nega que Nordeste votou em Dilma por Bolsa Fam�lia


postado em 21/10/2014 19:31 / atualizado em 21/10/2014 19:45

O governador eleito do Piau�, Wellington Dias (PT), rebateu as cr�ticas de que o Nordeste deu uma ampla vit�ria para a presidente Dilma Rousseff no primeiro turno apenas em raz�o do Bolsa Fam�lia. Dilma teve na regi�o 15,4 milh�es de votos, seguido pela candidata do PSB, Marina Silva, com quase 6 milh�es, e A�cio, com aproximadamente, 3,9 milh�es.

"Quem pensa que o Nordeste votou na Dilma e no Lula s� por conta do Bolsa Fam�lia, se engana, � preconceito. Como, ali�s, disse o ex-presidente Fernando Henrique, � pobre, � analfabeto, quem vota em Dilma. Vota em Dilma quem quer um Brasil melhor", afirmou ele, em entrevista ao Broadcast Ao Vivo, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.

O petista aposta que, no segundo turno, Dilma ter� uma vantagem ainda maior no Nordeste e em especial em Pernambuco, �nico dos nove Estados da regi�o onde o primeiro turno foi vencido por um advers�rio, a candidata do PSB, Marina Silva. Questionado se ocorreria um "retrocesso" com uma eventual vit�ria do PSDB, Wellington Dias disse que "n�o se trata de uma afirma��o, foi o que aconteceu". "O centro dos dois projetos que est�o sendo debatidos � que um, encabe�ado pelo PSDB, pensa o Brasil para os poucos", afirmou.

Wellington Dias disse que a gera��o que tem mais de 25 anos sabe o "significado para o Brasil e em especial para o Nordeste" de um governo do PSDB porque viveram na �poca do governo Fernando Henrique Cardoso. "T�nhamos sal�rios congelados, pol�ticas de demiss�es, pol�tica de fechamento de agencias banc�rias, leil�es de habita��o, quase n�o tinha apoio ao pequeno agricultor, conflito no campo, havia uma verdadeira guerrilha no campo, fome e mis�ria", enumerou, tentando colar FHC ao atual candidato do partido A�cio Neves.

Para o petista, desde 2006 o PT tem sido alvo de uma campanha de �dio e que, no atual pleito, A�cio Neves tem centrado seus ataques nessa linha. Ele citou o exemplo na atual campanha com o uso, pelos advers�rios, de declara��es do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, "que foi preso pelo governo da presidenta Dilma". "A presidenta Dilma, que � uma m�e, uma av�, foi desrespeitada e caluniada e, em um dado momento, reagiu."

Lula

Dias avaliou tamb�m que o refor�o de uma oposi��o de peso, a partir da chegada de nomes como o ex-governadores tucanos Jos� Serra (SP) e Ant�nio Anastasia (MG), num eventual segundo governo Dilma, deve ser minimizado diante da possibilidade de o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva concorrer em 2018. Ex-l�der do PT no Senado e vice-l�der do governo na Casa, Dias fala de Lula como "reserva" do PT para as pr�ximas elei��es. "Estamos falando de uma perspectiva, se Deus quiser, da presidente Dilma vencer no dia 26 e ter um olhar para frente, vendo 2018", afirmou. "Estamos falando de um time que vence em 2014 e tem na reserva uma dos maiores l�deres do mundo e maior l�der do Brasil, que � Luiz In�cio Lula da Silva", disse.

Dias considerou que a lideran�a pol�tica de Lula tamb�m ser� importante para consolidar uma base de apoio de um eventual segundo governo Dilma. A base dilmista est� rachada e com seu principal aliado, o PMDB do vice-presidente Michel Temer, dividido entre ela e A�cio. "Isso (retorno de Lula) permite construir politicamente uma base de apoio s�lido. Acho que esse � o desafio da reforma pol�tica, de permitir a constru��o de uma base s�lida, program�tica, com compromissos reais com o Brasil. Acho que � isso que o povo est� cobrando", afirmou. "N�s vamos ter de dialogar com o pr�prio PSDB e com dissidentes de partidos da base", indicou.

Maturidade

O pacto com a oposi��o num eventual segundo mandato da presidente Dilma, de acordo com Dias, passa pela derrubada de uma liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen L�cia, suspendendo a distribui��o equ�nime dos royalties do petr�leo entre cidades produtoras e n�o produtoras de �leo e g�s. "Acho que a prote��o que tem de ser dada � para munic�pios abaixo de 50 mil habitantes, que t�m ainda uma receita muito dependente do Fundo de Participa��o dos Munic�pios (FPM) e ela (Dilma) se comprometeu para um novo pacto federativo", disse.

O governador eleito do Piau� cobra "maturidade" da oposi��o para discutir esses temas. "O olhar de ter responsabilidade com o destino do Brasil n�o � apenas para quem � governo. Ele � tamb�m para a oposi��o e � a� que coloco a necessidade de um amplo di�logo, com maturidade, para encarar os grandes desafios que o Brasil tem", sugeriu.


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