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Estado de Minas

Petistas tentam conquistar votos para Dilma em SP

Os petistas tentam se recuperar de uma derrota hist�rica no estado


postado em 23/10/2014 09:49 / atualizado em 23/10/2014 09:00

S�o Paulo - De olho nos eleitores do maior col�gio eleitoral do pa�s, tucanos e petistas intensificaram o n�mero de atos em S�o Paulo nesta �ltima semana de campanha. Enquanto os aliados de A�cio Neves (PSDB) trabalham para ampliar a vantagem que o candidato teve sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), os petistas tentam se recuperar de uma derrota hist�rica no estado para obter, pelo menos, um �ndice de vota��o parecido com o que a sigla registrou em outros pleitos.

No 1.º turno, A�cio ficou com 44,2% dos votos v�lidos em S�o Paulo, Dilma com 25,8% e a candidata do PSB, Marina Silva, com 25,1%. Na elei��o de 2010, a petista havia obtido 37,31% dos votos no Estado na primeira fase.

Na avalia��o de dirigentes do partido, Dilma foi prejudicada pela candidatura de Marina, que conseguiu vota��es expressivas em redutos tradicionalmente petistas, como a periferia da capital e cidades da regi�o metropolitana, especialmente em S�o Bernardo do Campo, Osasco e Guarulhos, locais administrados pelo PT.

Diante dessa realidade, a legenda armou uma estrat�gia para reconquistar o voto nessas regi�es que consistiu em apostar numa campanha � moda antiga, focada no corpo a corpo e no convencimento dos eleitores.

Militantes da sigla foram orientados a ir para as ruas com um discurso afinado em defesa dos 12 anos de governo do PT. "A gente n�o pediu para ningu�m mentir, s� comparar a nossa gest�o com os oito anos do governo tucano (do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso), disse o secret�rio de Comunica��o do PT-SP, Aparecido Soares de Lima, o Cid�o.

Nesta quarta-feira, 22, o jornal O Estado de S. Paulo acompanhou tr�s militantes petistas em campanha por Heli�polis, na zona sul, um dos bairros mais pobres da capital paulista. Munidos de bandeiras, adesivos e panfletos, caminharam pelas ruas por cerca de duas horas, cantando jingles do PT e perguntando �s pessoas em quem elas iriam votar. Quando se deparavam com um eleitor tucano, desfiavam um ros�rio de como o Pa�s avan�ou nos �ltimos anos.

Raimundo Bonfim, que coordena a Central de Movimentos Populares da sigla, tem esse discurso na ponta da l�ngua. Segundo ele, � preciso mostrar que o governo teve um papel importante na melhoria da vida das pessoas.

O militante cita como exemplo a baixa taxa de desemprego e programas que viraram vitrines da gest�o petista, como o ProUni, que facilita o acesso das pessoas mais pobres ao ensino superior. "Aqui em Heli�polis hoje tem um monte de gente que � analfabeta, mas que tem todos os filhos na universidade", afirmou.

Bonfim admite, por�m, que essa tem sido a campanha mais dif�cil para o PT desde que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva chegou ao poder, em 2002, e acredita que boa parte dessa dificuldade se deve �s den�ncias de corrup��o que atingiram o partido nos �ltimos anos.

Apesar disso, dirigentes da sigla avaliam que, diante do cen�rio de polariza��o do 2.º turno e da real chance de o PSDB voltar � Presid�ncia, muitos petistas que estavam "desgostosos" com o partido voltaram a fazer campanha no Estado.

Um exemplo desse fen�meno teria sido o ato realizado na noite da �ltima segunda-feira, no Teatro da Universidade Cat�lica de S�o Paulo (Tuca). Dentro do teatro, artistas e intelectuais declararam seu apoio a Dilma e, do lado de fora, milhares de pessoas acompanharam o evento mesmo sob uma chuva que insistia em cair.


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