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Estado de Minas

Disputa chega ao fim com recorde de eleitores sem-partido


postado em 24/10/2014 07:37 / atualizado em 24/10/2014 08:09

S�o Paulo - A campanha eleitoral de 2014 chega ao fim com a maior taxa j� registrada de brasileiros sem prefer�ncia por nenhum partido pol�tico. S�o, hoje, 73% do eleitorado, a maior propor��o desde 1988, quando come�a a s�rie hist�rica do Ibope. Em agosto de 2013, logo ap�s os protestos, 62% n�o tinham prefer�ncia partid�ria. Desde ent�o, os sem-partido cresceram 11 pontos.

H� hoje 16% de eleitores que se declaram simpatizantes do PT e outros 4%, do PSDB. Al�m deles, s� o PMDB � lembrado: 2% de cita��es. Para piorar, os dois partidos com maior taxa de prefer�ncia provocam mais sentimentos negativos do que positivos. O Ibope perguntou qual a imagem que o eleitor brasileiro tem dos partidos de Dilma Rousseff (PT) e de A�cio Neves (PSDB). Apenas 41% disseram ter opini�o favor�vel (34%) ou muito favor�vel (7%) sobre o PT, contra 46% que disseram que a imagem que fazem do partido � desfavor�vel (35%) ou muito desfavor�vel (11%). Ou seja, os eleitores com imagem negativa superam os que fazem imagem positiva em 5 pontos. Outros 13% n�o responderam.

Em rela��o ao PSDB o saldo � ainda pior: 9 pontos negativos. Apenas 36% disseram ter imagem favor�vel da agremia��o de A�cio - 5% tem imagem muito favor�vel, e 31%, favor�vel. Do outro lado, 45% tem imagem negativa: 35% v� a imagem do PSDB como desfavor�vel e 10%, como muito desfavor�vel. Outros 19% dos entrevistados n�o souberam responder.

O aumento da avers�o aos partidos se explica, principalmente, pela queda da simpatia pelo PT. O auge do petismo foi em mar�o de 2003, quando 33% dos brasileiros diziam ter prefer�ncia pelo partido do ent�o rec�m-empossado presidente Luiz In�cio Lula Silva. N�o durou muito. A taxa caiu para 23% em 2004 e ficou nesse patamar at� 2007, in�cio do segundo mandato de Lula, quando o �ndice voltou a subir.

Em mar�o de 2010, no auge da popularidade do ent�o presidente e pouco antes da elei��o de Dilma, a simpatia pelo PT voltou a atingir 33% da popula��o. Come�ou a cair ainda antes da posse da nova presidente, mas manteve-se em um patamar pr�ximo a 25%. A derrocada come�ou com os protestos de junho de 2013. Em novembro do ano passado, a simpatia pelo PT j� era de apenas 20%.

Durante todo esse per�odo, a prefer�ncia pelo PSDB oscilou entre 4% e 6%. J� a taxa de eleitores que n�o simpatizam com nenhum partido manteve-se na faixa dos 55% - at� os protestos come�arem. Foi a partir da� que o petismo perdeu for�a, mas nenhuma outra agremia��o conseguiu capitalizar a sua queda.

Em julho de 2014, antes de a campanha eleitoral come�ar oficialmente, o petismo tinha os mesmos 20% do fim do ano anterior, 6% eram simp�ticos ao PSDB e 54% n�o preferiam nenhum partido. Quatro meses e muitos ataques rec�procos depois, apenas 16% preferem o PT, s� 4% preferem o PSDB, e 73% n�o t�m prefer�ncia por nenhum partido. O desgaste do petismo impactou o partido nas elei��es: o PT elegeu menos deputados do que em 2010. Mas, por compet�ncia da campanha de Dilma, essa perda de apoio aos petistas n�o se transferiu na mesma propor��o para a disputa presidencial. Se vencer, Dilma ser� reeleita apesar do PT.
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