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Estado de Minas

Opositores prometem o combate implac�vel a esc�ndalos como o da Petrobras

No Senado Federal, al�m do retorno de A�cio Neves (PSDB-MG) e Aloyzio Nunes (PSDB-SP), que disputaram a Presid�ncia, a bancada tucana ser� refor�ada por nomes como de Jos� Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE)


postado em 27/10/2014 00:12 / atualizado em 27/10/2014 07:37

Marcelo da Fonseca
e Leonardo Augusto


Vencida a batalha pela reelei��o, a presidente Dilma Rousseff (PT) ter� agora que se preparar para uma nova s�rie de desafios ao longo de seu segundo mandato. A promessa de combate implac�vel a esc�ndalos envolvendo pol�ticos ligados ao seu governo ser� um dos desafios cobrados da petista logo nas pr�ximas semanas, principalmente nas den�ncias de supostas irregularidades na Petrobras. Ela tamb�m ter� que recompor sua base de apoio no Congresso Nacional, uma vez que precisar� da maioria dos deputados e senadores para aprovar a reforma pol�tica defendida durante a campanha. No Senado Federal, al�m do retorno de A�cio Neves (PSDB-MG) e Aloyzio Nunes (PSDB-SP), que disputaram a Presid�ncia, a bancada tucana ser� refor�ada por nomes que j� governaram importantes estados, como Jos� Serra (PSDB-SP), Antonio Anastasia (PSDB-MG) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). A bancada do Senado tamb�m contar� com a alian�a do PSB, legenda que mais conquistou cadeiras na Casa chegando a sete senadores, e dos rec�m-chegados como Ronaldo Caiado (DEM-GO) e David Alcolumbre (DEM-AP).

A C�mara do Deputados, onde a pr�pria base aliada de Dilma costuma dar trabalho para a aprova��o de propostas do Pal�cio do Planalto, estar� muito fragmentada ap�s a elei��o de deputados egressos de 28 partidos. “A C�mara ficou muito retalhada com 28 partidos e ficar� dividia em rela��o �s a��es de plen�rio e de pauta. Acho que o Senado vai ter uma concentra��o maior dos debates com uma bancada de parlamentares opositores que s�o conhecedores do regimento, s�o pessoas que estudam os temas, al�m de ter o fato de alguns j� terem sido do Executivo. Acho que esse grupo vai dar o tom na Casa num debate de alto n�vel e formador de opini�o”, avaliou o senador Ronaldo Caiado.

O parlamentar cita tamb�m as den�ncias envolvendo a Petrobras como um dos temas que devem “contaminar” o in�cio das atividades no Congresso. “Isso de imediato vai causar um impacto muito grande na C�mara e no Senado porque voc� vai ter v�rios deputados e senadores que, infelizmente, v�o passar por um processo de cassa��o, que � inevit�vel diante de todas essas denuncias que est�o apresentadas”, ressaltou o Democrata.

Em rela��o � quest�o econ�mica as aten��es estar�o voltadas para as propostas de reajustes de produtos do dia a dia dos brasileiros como gasolina e energia. “Pelas posi��es que tomamos nesta disputa eleitoral, estamos indo para oposi��o e o nosso papel ser� o de fiscalizar o governo e apontar eventuais equ�vocos. Acho que o desafio maior do Brasil ser� o de voltar a crescer pois a economia interna vive uma momento dif�cil”, afirmou ex-ministro da Integra��o Nacional e senador eleito Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Outra pauta que dever� ser motivo de muita disputa entre governistas e opositores � a aprova��o de um amplo projeto de reforma pol�tica, que se arrasta pelos �ltimos governos, tanto do PSDB como do PT, mas n�o consegue avan�ar no Congresso.

MINIST�RIO A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) j� tem bem definido um c�rculo de pelo menos seis aliados que poder�o assumir cargos no primeiro escal�o do governo. A maior parte � filiada ao partido e j� integrou ou ainda ocupa postos na Esplanada dos Minist�rios. A presidente j� anunciou que no segundo mandato n�o ter� Guido Mantega como ministro da Fazenda. Um dos cotados para o minist�rio da presidente reeleita � o atual respons�vel pela pasta do Desenvolvimento Agr�rio, Miguel Rossetto. J� ocupou o cargo tamb�m no governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva. � ex-presidente da Petrobras Biocombust�veis e amigo da presidente desde os tempos do governo Ol�vio Dutra, no Rio Grande do Sul. Foi escalado pelo PT para blind�-la nas viagens de campanha. Mesmo em visitas de Dilma aos estados fora do per�odo eleitoral, era escalado para falar sobre os programas e investimentos da administra��o petista.

O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), tamb�m poder� se instalar na Esplanada. Depois de abrir m�o de disputar cargo p�blico para se dedicar � elei��o de Rui Costa (PT), que venceu a disputa, Wagner � cotado para assumir cargo na �rea da articula��o pol�tica, cargo que j� ocupou no governo Lula. Foi ainda ministro do Trabalho na administra��o do ex-presidente. Wagner foi considerado fundamental na estrat�gia de campanha do PT no Nordeste, onde Dilma teve vit�ria esmagadora.

Atual ministro da Casa Civil de Dilma Rousseff, Aloizio Mercadante n�o dever� deixar a Esplanada. O auxiliar foi essencial no treinamento da presidente para o embate econ�mico, especialmente nos debates de televis�o. O tema foi um dos mais explorados pelos advers�rios durante toda a campanha de reelei��o da petista. Convencido a abrir m�o da reelei��o para deputado federal, Ricardo Berzoini assumiu a articula��o pol�tica do governo com o Congresso Nacional no in�cio do ano. O auxiliar de Dilma foi decisivo nas negocia��es com os partidos aliados, principalmente com o PMDB do vice Michel Temer. Al�m de ser cotado para pasta na �rea da articula��o pol�tica, pode ainda substituir Paulo Bernardo no Minist�rio das Comunica��es.

Outro cotado para o primeiro escal�o do segundo mandato de Dilma � Gilles Azevedo. Respons�vel pela agenda dela na campanha de 2010, tornou-se chefe de gabinete da presidente durante o primeiro mandato. Deixou o governo para cuidar da agenda pessoal da petista ao longo desta corrida presidencial. Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho exerceu papel importante na mobiliza��o dos movimentos sociais para a campanha presidencial, incluindo sindicatos, movimentos populares e igreja, e dever� permanecer no governo. Gilberto foi um dos ministros de Dilma que tiraram licen�a ou f�rias para se dedicar � reelei��o da presidente. (Com ag�ncias)

 

Sauda��es de colegas latinos

 

Os presidentes venezuelano, equatoriano, argentino e salvadorenho saudaram ontem a vit�ria da colega Dilma Rousseff (PT) sobre o advers�rio A�cio Neves (PSDB), no segundo turno das elei��es � Presid�ncia, que lhe garantiu um novo mandato de quatro anos. “Vit�ria de Dilma no Brasil. Vit�ria do povo. Vit�ria de Lula e seu legado. Vit�ria dos povos da Am�rica Latina e do Caribe”, escreveu o presidente da Venezuela, Nicol�s Maduro, em sua conta oficial no Twitter pouco depois de divulgados os primeiros resultados que deram a vit�ria a Dilma. A Venezuela, desde 1999 governada por um modelo socialista, tem no Brasil um de seus principais aliados pol�ticos e comerciais. “Parab�ns, Dilma, pela sua coragem e valentia diante de tanta maldade, o povo do Brasil n�o falhou � hist�ria, mil abra�os fraternos. Dilma venceu a guerra suja e a mentira. P�de mais a verdade de 12 anos de um povo que olha para o futuro com esperan�a. Parab�ns”, acrescentou Maduro.

Por sua vez, a presidente argentina, Cristina Kirchner, tamb�m recorreu �s redes sociais para saudar a colega brasileira. Em carta dirigida � sua “querida companheira e amiga Dilma” e publicada em sua conta no Facebook, Kirchner comemorou o resultado das elei��es no Brasil que, no seu entender, “mostra a sociedade brasileira reafirmando seu compromisso inabal�vel com um projeto pol�tico que garanta crescimento econ�mico com inclus�o social”. J� o presidente do Equador, Rafael Correa, comemorou, em sua conta no Twitter a “maravilhosa vit�ria de Dilma no Brasil”. “Nosso gigante continua com o PT”. “Parab�ns, Dilma, Lula, Brasil” , disse Correa.

Sauda��es tamb�m vieram de El Salvador. O presidente e ex-comandante da guerrilha, Salvador S�nchez Cer�n, parabenizou Dilma pela vit�ria. “Parab�ns � presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro pela vit�ria eleitoral neste dia”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter. “Dia de festa no Brasil e na Am�rica Latina: nossos povos decidiram continuar construindo seu bem-estar e felicidade”, acrescentou S�nchez Cer�n, que na passada guerra civil de 12 anos (1980/1992) fez parte do comando geral da esquerdista Frente Farabundo Mart� para a Liberta��o Nacional (FMLN).


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