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Estado de Minas

Ap�s disputa acirrada, A�cio Neves defende projeto que 'unifique os brasileiros'

O tucano destacou que metade do eleitorado que foi �s urnas acreditou em sua proposta de mudan�a e agradeceu a cada um dos eleitores


postado em 27/10/2014 07:46 / atualizado em 27/10/2014 09:48

"Mais vivo do nunca, mais sonhador do que nunca, eu deixo esta campanha ao final com o sentimento de que cumprimos nosso papel" (A�cio Neves) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Derrotado na elei��o mais apertada desde a redemocratiza��o do pa�s – foram 3,4 milh�es de votos de diferen�a –, o senador A�cio Neves (PSDB) agradeceu o apoio dos mais de 51 milh�es de brasileiros que o escolheram nas urnas e defendeu a uni�o do pa�s em torno de um projeto “honrado” para a popula��o. Pouco depois da confirma��o da reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT), o tucano fez um r�pido pronunciamento, cercado de aliados, em que contou ter ligado para a petista e desejado a ela “sucesso” nos pr�ximos quatros anos � frente do Pal�cio do Planalto.

“Ressaltei que considero que a maior das prioridades deve ser unir o Brasil em torno de um projeto honrado para todos os brasileiros”, afirmou A�cio, ao lado da esposa Let�cia Weber. O tucano destacou que metade do eleitorado que foi �s urnas acreditou em sua proposta de mudan�a. “Serei eternamente grato a cada um e a cada uma de voc�s que me permitiram sonhar e acreditar em um novo projeto. As cenas que eu vivi ao longo desses meses jamais sair�o da minha mente e do meu cora��o”, disse.

No final do r�pido pronunciamento, A�cio Neves citou c�lebre frase do Ap�stolo Paulo, dizendo que combateu o bom combate. “Mais vivo do nunca, mais sonhador do que nunca, eu deixo esta campanha ao final com o sentimento de que cumprimos nosso papel. Combati o bom combate, cumpri minha miss�o e guardei a f�. Muito obrigado a todos os brasileiros", finalizou o tucano, que deixou o sal�o de um hotel no Centro de Belo Horizonte sem conceder entrevista � imprensa.

Coube a aliados de A�cio falar com os jornalistas. Senador eleito por S�o Paulo, Jos� Serra (PSDB) disse que o partido saiu fortalecido da disputa ao ampliar em 6 milh�es a vota��o de 2010, quando ele foi o candidato. “N�s vamos usar essa for�a em benef�cio do Brasil, da sua unidade, da supera��o dos problemas que estamos vivendo na economia, na educa��o, na sa�de. Vamos jogar todo esse peso no enfrentamento dessas quest�es”, disse. De acordo com ele, o PSDB far� uma oposi��o firme, sem praticar o “quanto pior, melhor”.

Questionado sobre a governabilidade diante de uma disputa t�o acirrada, Serra afirmou que n�o se trata de uma quest�o de votos. “� que eles t�m muita in�pcia e transformaram coisas escusas em m�todos de governo”, criticou. O tucano n�o quis fazer proje��es para 2018. O senador Jos� Agripino Maia (DEM-RN), um dos coordenadores da campanha tucana, tamb�m veio a Belo Horizonte e argumentou que o PT enfrentar� um cen�rio “dific�limo”. “A situa��o da Dilma, do ponto de vista pol�tico, econ�mico e �tico � complicada”. Ele ainda avisou que os senadores far�o uma oposi��o altiva, consciente e en�rgica. O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) disse que A�cio Neves terminou a elei��o com um capital pol�tico extraordin�rio e se credenciou como l�der da oposi��o.

Cerca de 300 aliados de A�cio Neves estiveram em frente e dentro do hotel onde o tucano esteve depois do resultado das urnas. Eles gritavam palavras de ordem e de apoio a A�cio, tais como “A�cio n�o desista” e “A�cio guerreiro, orgulho brasileiro”. Os militantes tamb�m hostilizaram Dilma Rousseff. O clima em frente ao local foi tranquilo, sem a presen�a de militantes do PT. Depois que o senador A�cio Neves saiu do hotel, o grupo se dispersou.

Minas Gerais A derrota de A�cio Neves em Minas Gerais por pouco mais de 500 mil votos foi lamentada por aliados no estado. Presidente da legenda no estado, o deputado federal Marcus Pestana afirmou que este � um momento de “feridas abertas” e que futuramente os tucanos tentar�o entender a que se deve a vit�ria de Dilma entre os mineiros. “Nem na nossa pior proje��o a gente pensaria num resultado desse, depois de o A�cio sair (do governo) com 92% de aprova��o, fazer o que fez em Minas. Temos que descobrir os erros, mas n�o � neste momento”, afirmou.

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), classificou de “natural” um desgaste do PSDB no estado depois de um governo de quase 12 anos. Mas lamentou o mesmo n�o ter acontecido no plano federal, onde o PT ter� um ciclo de pelo menos 16 anos. Embora no primeiro mandato de Dilma o PSB tenha sido aliado e ocupado cargos, Lacerda confirmou que o partido integrar� o grupo de oposi��o nos pr�ximos quatro anos. Para ele, a presidente dever� ter como meta principal retomar o crescimento do Brasil com mudan�as na pol�tica econ�mica. “Para a economia ser destravada, depender� de capacidade de articula��o, de credibilidade, confian�a e esperan�a. Pelo n�vel que a campanha baixou, achou que tornou dif�cil o di�logo”, disse.


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