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Estado de Minas

CPI da Petrobras tem data para acabar


postado em 27/10/2014 20:31 / atualizado em 27/10/2014 21:02

A Comiss�o Parlamentar Inqu�rito (CPI) do Congresso que investiga irregularidades na Petrobras vai encerrar seus trabalhos sem avan�ar em nada na apura��o dos atos de corrup��o na estatal. Tanto representantes do governo quanto da oposi��o conclu�ram que a CPI n�o tem condi��o de competir com a Pol�cia Federal e o Minist�rio P�blico nas investiga��es.

A CPI tem at� data para acabar. O relator, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que pedir� a prorroga��o dos trabalhos para o dia 21 de dezembro. Pelo calend�rio atual, a CPI terminar� no dia 23 de novembro. "Na minha opini�o a CPI est� investigando tudo. N�o precisa ampliar seu arco de apura��o com os novos fatos sobre irregularidades que surgiram na estatal durante a campanha pol�tica", disse o relator.

Como os trabalhos do Congresso terminam em dezembro, a CPI n�o poder� ser prorrogada para data posterior. "Vou fazer o relat�rio e n�s vamos concluir os trabalhos em dezembro. Quem quiser uma nova CPI que colha novas assinaturas no ano que vem. Ser� outro tempo, outra legislatura", disse Marco Maia. Ele e o presidente da CPI, senador Vital do Rego (PMDB-PB), desmarcaram o depoimento de Alberto Yousseff, marcado para quarta-feira. Foram dois os motivos: o mal s�bito do doleiro no s�bado � noite e a informa��o dada pelos advogados dele de que nada diria, para n�o quebrar o acordo de dela��o premiada negociado com o Minist�rio P�blico.

Para n�o passar em branco, a CPI decidiu ouvir no lugar de Yousseff o depoimento do atual diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, Jos� Carlos Cosenza. Ele sucedeu no cargo a Paulo Roberto Costa, que foi preso pela Pol�cia Federal na Opera��o Lava Jato e foi o primeiro a fazer acordo de dela��o premiada com o Minist�rio P�blico e com a Justi�a.

No requerimento de convoca��o de Cosenza, os integrantes da CPI argumentaram que ele deveria tamb�m falar sobre den�ncias de que teria participado do suposto esquema de desvio de verbas. Segundo a Pol�cia Federal, o valor do dinheiro nas m�os da quadrilha poderia chegar a R$ 10 bilh�es.

"Essa CPI n�o anda mais. N�o tem muito a oferecer. A investiga��o avan�ou muito na �rea judici�ria", disse resignado o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), um dos oposicionistas que mais lutaram pela cria��o da CPI. "Estamos apostando muito mais no trabalho da Justi�a, com participa��o do Minist�rio P�blico e da Pol�cia Federal". Dias, no entanto, n�o acha que os trabalhos da CPI foram em v�o. "Ela cumpriu um papel importante, pois levou transpar�ncia �s investiga��es sobre corrup��o na Petrobras. Mas de fato perdeu o timing." Para ele, esperar da CPI mais do que fez at� agora - correr atr�s dos investigados pela PF e pedir para ter acesso a c�pias de documentos que est�o com a Justi�a - � exigir demais em fun��o da composi��o da comiss�o, com predom�nio de governistas que sempre impediram que as investiga��es avan�assem.


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