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Estado de Minas

Renan Filho quer discutir rod�zio no comando da C�mara


postado em 28/10/2014 14:01 / atualizado em 28/10/2014 14:37

 Deputado federal e governador eleito de Alagoas, Renan Filho (PMDB) considerou nesta ter�a-feira, 28, que o rod�zio acordado com o PT para a presid�ncia da C�mara n�o dever� ser obrigat�rio na pr�xima legislatura.

Os parlamentares eleitos no �ltimo dia 5 de outubro tomam posse no Congresso no in�cio de fevereiro de 2015, quando a discuss�o sobre a composi��o da Mesa Diretora das duas Casas dever� entrar na ordem do dia. Em entrevista ao Broadcast Ao Vivo, Renan Filho falou sobre a forma��o da nova bancada e a rela��o do PMDB com o governo federal. A legenda ocupa a vice-presid�ncia da Rep�blica com Michel Temer, presidente nacional do PMDB.

"Acho que essa quest�o da indica��o da presid�ncia da C�mara precisa ser rediscutida. O rod�zio n�o � eterno. N�o est� escrito em lugar algum que tem que ser um presidente do PT e depois do PMDB. Isso pode ser sempre rediscutido", ressaltou o governador eleito que � filho do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Em 2010, PT e PMDB firmaram acordo que previa que os partidos se revezarem na presid�ncia da C�mara.

Em entrevista ao Broadcast Pol�tico na segunda-feira, 27, o l�der do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), criticou a possibilidade de o PT tamb�m assumir o comando da C�mara na pr�xima legislatura. "N�o tem sentido voc� defender que o partido que ganhou a elei��o fique tamb�m com o comando do Congresso porque seria uma hegemoniza��o do poder na m�o no PT", afirmou Cunha.

Na avalia��o de Renan Filho, a situa��o no Senado � diferente da encontrada na C�mara, uma vez que o regimento prev� a prefer�ncia de escolha na Mesa Diretora para a maior bancada eleita. "No Senado a quest�o � diferente, porque � regimental. A maior bancada indica o presidente da Casa e a outras bancadas indicam os cargos da Mesa. De forma que h� um entendimento mais claro que cabe ao PMDB indicar o pr�ximo presidente porque foi o partido que retirou das urnas o direito para isso, pois elegeu o maior n�mero de senadores", defendeu.

Questionado sobre a rela��o que a legenda dever� ter nos pr�ximos quatro anos com a presidente Dilma, o governador eleito ressaltou que o partido tamb�m precisar se posicionar em temas como a reforma pol�tica, assunto defendido por v�rios partidos, mas que n�o encontrou ainda um texto de consenso.

"Reforma pol�tica deve ser uma das bandeiras do PMDB e o partido n�o precisa concordar com tudo que o governo envie para o Congresso. Um exemplo disso, o senador Renan Calheiros, presidente do Congresso, colocou ontem que n�o concorda com a forma que a presidente da Rep�blica quer fazer a reforma pol�tica. Ela tem que ser feita pelo Congresso e depois ser feito um referendo, a� sim legitima todos os interesses. O Congresso � quem tem a prerrogativa", afirmou.


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