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Estado de Minas

C�mara de BH retoma trabalhos com discuss�o PT x PSDB, mas n�o vota projetos

Os vereadores da capital ignoraram os 65 projetos na pauta e ficaram apenas nas discuss�es ideol�gicas, at� a sess�o cair por falta de qu�rum


postado em 03/11/2014 17:14 / atualizado em 03/11/2014 20:22

Ap�s finalizado o per�odo das elei��es, em que esteve em esp�cie de recesso branco, a C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) retomou os trabalhos nesta segunda-feira. Com 65 projetos na pauta – 10 vetos do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e 55 novas propostas -, os vereadores ter�o que se “esfor�ar”, palavra usada no plen�rio pelos vereadores Leonardo Mattos (PV) e pastor Jorge Santos (PRB) para motivar os pares, para conseguir avan�ar na an�lise dos projetos. Mas a a��o acabou sendo ingnorada. A discuss�o que tomou a maior parte do tempo em que a sess�o esteve aberta foi a reforma pol�tica e o resultado das elei��es para o governo de Minas e o Pal�cio do Planalto. Com 19 parlamentares, nenhum dos PLs foi apreciado hoje por falta de qu�rum.

Os vereadores de Belo Horizonte se concentraram nesta segunda-feira em provoca��es partid�rias, fruto do resultado das elei��es realizadas no m�s passado. Com a reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT) e de seu companheiro de partido, Fernando Pimentel, para o governo de Minas, tucanos e petistas se revezaram nas cr�ticas aos advers�rios. “Aceita a derrota”, disse o vereador Juninho Pain (PT), em refer�ncia ao insucesso dos tucanos em Minas e na Presid�ncia. J� Pedro Patrus disse que nas urnas os mineiros “mostraram que sabem votar”, relembrando que o senador A�cio Neves (PSDB) ficou atr�s de Dilma nos dois turnos das elei��es. J� Arnaldo Godoi (PT), acusou o PSDB de incentivar atos “de �dio” contra os eleitores de Dilma e criticou o pedido do partido para realiza��o de auditoria no resultado da vota��o, anunciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

J� os tucanos reagiram as provoca��es e defenderam a posi��o do partido. Para Henrique Braga (PSDB) a motiva��o da legenda na recontagem dos votos � para garantir que n�o haja irregularidades. “J� que o processo � t�o seguro, como aponta o TSE, n�o h� motivos para negar o pedido. � prova que teve maracutaia nas elei��es, caso o TSE negue o pedido de verifica��o dos votos”, disse. J� o vereador Pablito, ex-tucano e que agora integra o PV, culpou o PT e a presidente Dilma pelo movimento de insatisfa��o e acusou a administra��o petista de aparelhamento do estado. “O �dio quem est� plantando n�o foi o PSDB, mas as mentiras espalhadas pelo PT”, disse.

A reforma pol�tica tamb�m esteve presente, mesmo n�o sendo atribui��o direta dos vereadores. Para Leonardo Mattos (PV), as legislativos devem assumir o protagonismo das discuss�es sobre o assunto, j� que seus integrantes que s�o eleitos. “N�s n�o podemos ser sujeitos passivos nesse processo. Aquele que disputa elei��o, aquele de disputa urna, precisa se manifestar, precisa dizer o que lhe aflige”, destacou. Outro a tratar do tema foi Gilson Reis (PCdoB). Para ele, al�m de mudan�as no conjunto de regras que formam a legisla��o eleitoral h� necessidade de promover mudan�as na forma de atua��o da m�dia.


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