Ap�s finalizado o per�odo das elei��es, em que esteve em esp�cie de recesso branco, a C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) retomou os trabalhos nesta segunda-feira. Com 65 projetos na pauta – 10 vetos do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e 55 novas propostas -, os vereadores ter�o que se “esfor�ar”, palavra usada no plen�rio pelos vereadores Leonardo Mattos (PV) e pastor Jorge Santos (PRB) para motivar os pares, para conseguir avan�ar na an�lise dos projetos. Mas a a��o acabou sendo ingnorada. A discuss�o que tomou a maior parte do tempo em que a sess�o esteve aberta foi a reforma pol�tica e o resultado das elei��es para o governo de Minas e o Pal�cio do Planalto. Com 19 parlamentares, nenhum dos PLs foi apreciado hoje por falta de qu�rum.
J� os tucanos reagiram as provoca��es e defenderam a posi��o do partido. Para Henrique Braga (PSDB) a motiva��o da legenda na recontagem dos votos � para garantir que n�o haja irregularidades. “J� que o processo � t�o seguro, como aponta o TSE, n�o h� motivos para negar o pedido. � prova que teve maracutaia nas elei��es, caso o TSE negue o pedido de verifica��o dos votos”, disse. J� o vereador Pablito, ex-tucano e que agora integra o PV, culpou o PT e a presidente Dilma pelo movimento de insatisfa��o e acusou a administra��o petista de aparelhamento do estado. “O �dio quem est� plantando n�o foi o PSDB, mas as mentiras espalhadas pelo PT”, disse.
A reforma pol�tica tamb�m esteve presente, mesmo n�o sendo atribui��o direta dos vereadores. Para Leonardo Mattos (PV), as legislativos devem assumir o protagonismo das discuss�es sobre o assunto, j� que seus integrantes que s�o eleitos. “N�s n�o podemos ser sujeitos passivos nesse processo. Aquele que disputa elei��o, aquele de disputa urna, precisa se manifestar, precisa dizer o que lhe aflige”, destacou. Outro a tratar do tema foi Gilson Reis (PCdoB). Para ele, al�m de mudan�as no conjunto de regras que formam a legisla��o eleitoral h� necessidade de promover mudan�as na forma de atua��o da m�dia.