O juiz federal S�rgio Moro negou acesso � Petrobras ao inqu�rito que corre na fase de pr�-instru��o de futuras a��es penais sobre a responsabilidade de empresas e seus representantes e executivos no processo que apurou corrup��o, lavagem de dinheiro e propina nas obras da Refinaria Abreu e Lima.
“Embora leg�timo o interesse da empresa requerente, uma vez que tais inqu�ritos destinam-se a apurar a poss�vel pr�tica de crimes ocorridos em seu �mbito de atua��o, o acesso prematuro pode prejudicar as investiga��es, j� que compromete o necess�rio sigilo”, anota o magistrado, em decis�o do dia 30.
Nela, S�rgio Moro tamb�m informa que s� decidir� sobre os questionamentos feitos pela Petrobras � Costa depois que os procuradores e a pol�cia se pronunciarem. “Embora elogi�vel a atitude da empresa estatal, h� investiga��es criminais em curso e que envolvem os mesmos fatos, com o que a interven��o prematura de uma investiga��o administrativa pode eventualmente ser prejudicial”, despachou o juiz da Lava Jato. Ele deu prazo de cinco dias para as posi��es dos �rg�os de investiga��o.
Nos question�rios feitos pela Petrobras, Costa � perguntado sobre o ex-presidente Jos� S�rgio Gabrielli, sobre o ex-diretor de Internacional Nestor Cerver� e sobre contratos espec�ficos, empresas, licita��es e valores acordados de antecipa��o de pagamento.