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Estado de Minas

A�cio promete oposi��o sem tr�gua

Na volta ao Congresso, senador afirma que fiscalizar� o governo com o apoio de seus 51 milh�es de eleitores e critica manifesta��es que defendem interven��o militar


postado em 05/11/2014 06:00 / atualizado em 05/11/2014 07:30

Farei uma oposição sem adjetivos, de forma dura, questionando o governo que está aí. Esse governo uso como pôde e não pôde a máquina pública
Farei uma oposi��o sem adjetivos, de forma dura, questionando o governo que est� a�. Esse governo uso como p�de e n�o p�de a m�quina p�blica" - A�cio Neves (PSDB), senador (foto: Wilson Dias/Ag�ncia)
Na primeira vez em que apareceu no Congresso Nacional depois de ser derrotado nas elei��es presidenciais, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) foi recepcionado por aproximadamente 300 servidores e militantes, que gritaram “A�cio Presidente” e “Fora PT” e cantaram parte do hino nacional ao lado dele. Dizendo-se revigorado ap�s a expressiva vota��o que recebeu em 26 de outubro, ele anunciou uma oposi��o sem tr�gua. Afirmou que o governo, a partir de agora, quando olhar para a oposi��o, n�o deve ver apenas as cadeiras ocupadas por deputados e senadores: “O governo precisa ver mais de 51 milh�es de brasileiros que desejam mudan�as. Somos hoje um grande ex�rcito a favor do Brasil”.

Embora empolgado com a recep��o – ele afirmou n�o se lembrar de um candidato derrotado ao Planalto que tenha sido recebido com tanto carinho ap�s as elei��es –, A�cio repudiou os que aproveitaram as manifesta��es do �ltimo s�bado para pedir a volta dos militares ao poder. “Aqueles que agem de forma autorit�ria e truculenta est�o no outro campo pol�tico, n�o no nosso. Fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito, o primeiro candidato vi�vel da gera��o p�s-64”, refor�ou.

O senador foi enf�tico, contudo, nas cr�ticas ao governo. “Farei oposi��o sem adjetivos, de forma dura, questionando o governo que est� a�.” A�cio, que far� hoje, no audit�rio Nereu Ramos, um grande ato conclamando as demais legendas de oposi��o a exercer o papel de fiscais do governo, queixou-se uma vez mais de ter sido v�tima da mais s�rdida campanha eleitoral da hist�ria brasileira. “Esse governo usou como p�de e como n�o p�de a m�quina p�blica, como os Correios, e ajudou a espalhar o terrorismo eleitoral junto aos benefici�rios dos programas sociais. Agiu assim primeiro com Eduardo (Campos), depois com Marina e, por fim, comigo.”

A�cio parafraseou a sua companheira de segundo turno, Marina Silva (PSB), que sempre afirmou existir aqueles que “vencem perdendo e aqueles que perdem ganhando”. “O pa�s despertou. O Brasil n�o concorda mais com os malfeitos. Seremos um ex�rcito vigilante para cobrar o atual governo. Foram 51 milh�es de eleitores. Esse n�mero vai aumentar. As pessoas achavam que o fim das elei��es iria desmobilizar o eleitorado. N�o � o que vemos ao longo dos �ltimos dias”, refor�ou.

Ele considerou natural a representa��o do partido, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo informa��es sobre a remessa de dados dos resultados da �ltima elei��o presidencial. Mas declarou que isso n�o significa qualquer questionamento quanto ao resultado final da disputa. “Eu fui o primeiro a ligar para a presidente para parabeniz�-la pela vit�ria e desejar �xito no trabalho de unir novamente o pa�s”, completou.

Di�logo

A�cio disse que, se o governo est� de fato disposto ao di�logo, ter� de apresentar as suas propostas. “N�o sabemos qual � a proposta deles para a reforma pol�tica. Precisamos melhorar nossos indicadores econ�micos e sociais. Mas sem maquiagens cont�beis ou escondendo a divulga��o de dados oficiais”, criticou ele.

“�, A�cio, o povo n�o te elegeu”, lamentou uma assistente parlamentar enquanto esperava a chegada do tucano. “A maior desilus�o da minha vida foi a reelei��o da Dilma. Que ele bata forte nela agora”, pediu a mulher, de 53 anos, que trabalha no gabinete de um senador governista. Maria de Jesus, copeira no gabinete do mineiro, tamb�m fez quest�o de receber o parlamentar. “N�o vim obrigada, vim para prestigi�-lo”, garantiu. A campanha foi acirrada e ele fez benfeito, fez bonito. Espero que ele tente de novo daqui a quatro anos”, disse a funcion�ria.


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