
A presidente Dilma Rousseff aproveitou reuni�o desta quarta-feira com lideran�as do PSD para agradecer o apoio de aliados e mandar recados � oposi��o. Logo no in�cio do seu discurso, durante encontro que foi aberto � imprensa, Dilma destacou que a elei��o muda a rela��o pol�tica, em raz�o das coliga��es e alian�as que s�o feitas ao longo do processo eleitoral, mas que isso "n�o impede o respeito, a admira��o, a boa rela��o". "Minha primeira palavra ao PSD � de reconhecimento e agradecimento pelo apoio", disse a presidente, destacando a luta conjunta da sigla ao longo do primeiro mandato do seu governo, mesmo quando n�o teve o apoio formal. "Tive apoio do PSD desinteressado", afirmou, dizendo que "h� se saber ganhar e ha que saber perder".
Dilma agradeceu ainda ao que chamou de "pedag�gica sobriedade" com que o PSD se comporta no debate pol�tico no Pa�s. "Quero cumprimentar pela sobriedade, pela capacidade de olhar o p�s-eleitoral n�o como algo que seja a continuidade direta das elei��es. H� que saber ganhar e h� que saber perder", disse. Segundo ela, ganhar ou n�o "faz parte do jogo democr�tico". "A atitude do ganhador n�o pode ser nem de soberba nem de pretens�o de ser o �ltimo grito", completou Dilma.
A presidente destacou que nessa elei��o duas palavras ganharam destaque: mudan�a e reforma. Segundo ela, apesar da reelei��o, � preciso ter governo que comporta mudan�as e reformas. A presidente afirmou que na democracia ningu�m deve abrir m�o de convic��es ou posi��es. "Temos que defender o di�logo com base em propostas. N�o tem di�logo gen�rico. Tem de ver se d� para fazer o encontro em posi��es consensuais".
Dilma reconheceu que a campanha eleitoral acirra os �nimos. "Nossa fun��o, agora, � mudar o ritmo da discuss�o". Ela defendeu ainda o di�logo com todos os setores, os movimentos sociais e centrais sindicais. Segundo ela, a diversidade brasileira est� retratada no Congresso Nacional e l� � o espa�o privilegiado de articula��o pol�tica. "O Congresso � o local de di�logo. O espa�o de articula��o pol�tica � o Congresso Nacional. � l� que se d� a rela��o do governo com os partidos", disse.