(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Lupi: do jeito que est� nem o Manoel Dias quer continuar


postado em 12/11/2014 17:07 / atualizado em 12/11/2014 17:36

A entrega do cargo na pr�xima ter�a-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, foi decis�o alinhada com a Executiva nacional do PDT. O presidente da legenda, Carlos Lupi, que perdeu a disputa por uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro, afirmou ap�s reuni�o da Executiva da legenda que o ato � para "dar total liberdade" para a presidente Dilma Rousseff conduzir a reforma ministerial.

Lupi disse tamb�m que o Minist�rio precisa refor�ar os programas que possui a fim de ganhar mais peso para que o PDT siga � frente da pasta no segundo mandato da petista. "Para continuar no minist�rio, ele precisa ter suas pol�ticas fortalecidas para chegar na ponta da sociedade", afirmou.

A reestrutura��o do Trabalho j� foi apresentada � presidente Dilma. "Eu pessoalmente j� falei para ela que o minist�rio precisa ser fortalecido", disse.

Ao ser questionado se Dias pode voltar ao comando da pasta no segundo mandato da presidente Dilma, Lupi disse que, "se ele quiser", n�o haver� obje��o do partido. "Do jeito que est� (o minist�rio), nem ele vai querer ficar", considerou.

O presidente do PDT afirmou que n�o pretende voltar para o Trabalho em 2015, caso o minist�rio fique sob comando da legenda. Lupi foi afastado do cargo em 2011, depois que a Comiss�o de �tica P�blica da Presid�ncia da Rep�blica recomendou sua exonera��o por envolvimento em um esquema de propina para a libera��o de recursos do minist�rio para ONGs. "Sou carta fora do baralho", avaliou. "J� fui l�rio do campo e hoje sou tiririca do brejo", comentou.

Bloquinho


A Executiva nacional do PDT, deputados, senadores e governadores eleitos pela legenda aprovaram nesta tarde a forma��o de um bloco parlamentar ao lado do PROS e do PCdoB na C�mara. "Colocamos a possibilidade de bloco e ela foi un�nime", afirmou.

Segundo Lupi, o bloco ser� de centro-esquerda e de apoio � Dilma "sem exig�ncia" de cargos no governo federal. Ele n�o descartou a possibilidade de o bloco gerar uma fus�o entre os partidos no futuro. "Ainda estamos na fase de namoro, mas inicialmente � um bloco", indicou.

O deputado Paulo Rubens (PE) calcula que o bloco pode ter de 40 a 50 deputados a partir de 2015. Os tr�s partidos ter�o, somados, 40 deputados na pr�xima legislatura. Mas Rubens afirma que h� conversa com setores do PTB interessados em integrar o grupo. "A gente quer refor�ar essa perspectiva de unifica��o da bancada do PDT e formar um bloco de partidos que queiram apoiar o governo", disse.

O bloco deve ser usado para ganhar for�a na disputa por cargos em comiss�es na C�mara. O governador eleito pelo PDT no Amap�, Waldez G�is, defendeu a forma��o do bloco de apoio � Dilma mesmo se os partidos que o compuserem n�o ocuparem cargos na administra��o federal.

Eleito pela terceira vez governador, Waldez, que chegou a ser preso pela Pol�cia Federal na opera��o M�os Limpas, em 2010, defendeu o grupo como forma de se contrapor � polariza��o ente PT e PSDB, e ao "bloc�o" independente que o PMDB pretende criar para influenciar nas decis�es do governo. "Quando se re�ne um bloco que n�o seja com esses tr�s partidos, ganha-se mais representatividade", observou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)