Os Procuradores da Rep�blica da for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal que atua nas a��es da Lava Jato divulgaram nota na quinta-feira (13) em defesa dos delegados da Pol�cia Federal envolvidos na opera��o que postaram nas redes sociais mensagens de apoio ao ent�o candidato do PSDB, A�cio Neves, e cr�ticas � presidente Dilma Rousseff, ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e ao PT durante a campanha eleitoral.
“Em nosso pa�s, expressar opini�o privada, mesmo que em forma de gracejos, sobre assuntos pol�ticos � constitucionalmente permitida, em nada afetando o conte�do e a lisura dos procedimentos processuais em andamento”, afirma o comunicado do Minist�rio P�blico Federal. Os procuradores afirmam na nota que o texto foi divulgado para “reiterar a confian�a e o apoio aos delegados, agentes e peritos da Pol�cia Federal que trabalham” na opera��o. “A explora��o p�blica desses coment�rios carece de qualquer sentido, pois o objetivo de todos os envolvidos nessa opera��o � apenas o interesse p�blico da persecu��o penal e o interesse em ver reparado o dano causado ao patrim�nio nacional, independentemente de qualquer colora��o pol�tico-partid�ria”, conclui o texto do Minist�rio P�blico Federal.
A for�a-tarefa � composta por seis procuradores federais que acompanham as 12 a��es penais decorrentes da Lava Jato na Justi�a Federal do Paran�, al�m dos inqu�ritos que surgiram com a opera��o da Pol�cia Federal. Eles det�m ampla experi�ncia em a��es contra esquemas de evas�o de divisas e lavagem de dinheiro.
A Lava Jato, que apura um esquema de corrup��o, desvios de recursos e pagamento de propinas na Petrobras, foi deflagrada em mar�o. Segundo a Pol�cia Federal, a organiza��o criminosa tinha como principais protagonistas o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa.
A investiga��o aponta para lavagem de R$ 10 bilh�es. Parte desse montante teria origem em desvios de verbas p�blicas. Costa e Youssef firmaram acordos de dela��o premiada com o Minist�rio P�blico Federal. A contribui��o do ex-diretor da Petrobras j� foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, e ele cumpre pris�o domiciliar.
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Procuradores defendem parceiros da Opera��o Lava Jato
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