Bras�lia, 17 - Senadores da oposi��o defenderam na tarde desta segunda-feira, 17, que a Comiss�o Parlamentar (CPI) criada no Senado para investigar irregularidades na Petrobras tenha continuidade em 2015. A comiss�o deve terminar at� 22 de dezembro, caso seja prorrogada por mais um m�s, mas a oposi��o defende a continuidade da apura��o de corrup��o deflagrada pela Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal.
"Tem que ter uma nova CPI, mas n�o uma CPI chapa branca. Tem de ser uma CPI de verdade", afirmou o senador Pedro Taques (PDT-MT), que deixar� a Casa em janeiro para assumir o governo do Mato Grosso. O l�der do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse que seu partido est� trabalhando para reunir as assinaturas necess�rias para reabrir a CPI no pr�ximo ano. Ele, contudo, cobrou resultados da comiss�o que est� aberta agora no Senado. "Ela (CPI) vai acontecer. Estamos colhendo as assinaturas, mas � gente quer que essa CPI que est� a� funcione", afirmou.
O senador paulista chamou de "inimagin�vel" o alcance do esquema de corrup��o na Petrobras. O tucano destacou a atua��o do ex-diretor de engenharia da Petrobras Renato Barusco, que teria assinado um acordo com a PF para devolver US$ 97 milh�es (cerca de R$ 250 milh�es) desviados por ele pelo esquema. "� inimagin�vel o alcance e o tamanho (do esquema)", disse.
O l�der tucano tamb�m questionou a perman�ncia no cargo pela presidente da Petrobras, Maria das Gra�as Foster. "Acho que a situa��o da Petrobras � muito grave e a situa��o da presidente tamb�m", considerou. As afirma��es dos senadores foram feitas no evento "Pacto pela Boa Governan�a: Um retrato do Brasil", promovido pelo Tribunal de Contas da Uni�o, em Bras�lia.