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Estado de Minas

Temer diz que pris�o n�o deve ter impacto sobre obras

Vice-presidente da Rep�blica disse que empresas continuar�o a trabalhar independentemente do que venha a acontecer com seus diretores


postado em 17/11/2014 16:49 / atualizado em 17/11/2014 17:03

S�o Paulo, 17 - O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), disse nesta segunda-feira n�o acreditar que a Opera��o Lava Jato, da Pol�cia Federal, possa ter um impacto representativo sobre obras de infraestrutura no Pais. "Uma � o combate aos il�citos que eventualmente tenham sido praticados e outra coisa � a a��o da iniciativa privada junto ao governo. As empresas continuar�o a trabalhar independentemente do que venha a acontecer a seus diretores", disse Temer a jornalistas.

Na sexta-feira (14), em nova fase da opera��o, a PF prendeu pessoas ligadas a nove das maiores empreiteiras brasileiras, suspeitas de pagar propina no suposto esquema de lavagem de dinheiro na Petrobras. O advogado criminalista Ant�nio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que j� defendeu pol�ticos como o senador Jos� Sarney (PMDB-AP), disse no fim de semana que caso as empreiteiras sejam declaradas inid�neas haveria o risco de se paralisar o Pa�s. Temer ressalvou n�o ser especialista no tema, mas disse n�o acreditar na possibilidade de a investiga��o ter esse tipo de impacto.

Michel Temer reiterou que o PMDB, partido que preside, n�o teve participa��o institucional no poss�vel esquema de corrup��o envolvendo a estatal. Ele negou que houvesse um operador da legenda coordenando desvios, apontado pelas den�ncias at� aqui como Fernando Soares, o Fernando Baiano. "N�s do PMDB, institucionalmente, n�o conhecemos esse cidad�o, n�o temos contato com ele. Institucionalmente n�o h� nada. O que pode haver � um contato eventual de um ou integrante do PMDB, mas n�o do partido." Temer tamb�m refor�ou a mensagem de que todas as doa��es, inclusive de empreiteiras, foram feitas de forma regular �s campanhas do partido. "J� disse em nota, reitero aqui, que as contribui��es que vieram para o PMDB vieram pela via institucional e as contas foram prestadas regularmente", afirmou.

Presid�ncia da C�mara

Michel Temer afirmou que a defesa que fez da harmonia entre os poderes, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo no fim de semana, n�o se refere necessariamente � harmonia entre pessoas que est�o � frente dos poderes. "N�o h� essa hist�ria de quem ocupa um poder sobrelevar-se em rela��o a ele. Quem ocupa o poder, chefia o Executivo, o Legislativo, o Judici�rio, h� de submeter-se � Constitui��o. Por isso n�o tenho nenhuma preocupa��o em rela��o a quem v� ou n�o presidir a C�mara dos Deputados e o Senado Federal."

O candidato do PMDB � presid�ncia da C�mara, Eduardo Cunha, � visto como um quadro de oposi��o pelo governo. Temer veio � capital paulista para receber o pr�ncipe Guillaume de Luxemburgo e o ministro das Finan�as do Gr�o-Ducado, Pierre Gramegna, que participam, ao longo da semana, de uma visita empresarial e financeira ao Pa�s. O vice-presidente concedeu coletiva de imprensa ap�s audi�ncia com as autoridades no aeroporto de Congonhas.


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