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Estado de Minas

Executivos presos negam liga��o com irregularidades e cartel em contratos com Petrobras

Diretores da Queir�z Galv�o e da Engevix, negaram envolvimento com o esquema e disseram que n�o participavam dos pagamentos para partidos pol�ticos


postado em 17/11/2014 21:37 / atualizado em 18/11/2014 00:18

Pouco mais da metade dos 21 presos da etapa Ju�zo Final da Opera��o Lava Jato foram ouvidos at� a noite desta segunda-feira na Superintend�ncia da Pol�cia Federal no Paran�, em Curitiba. Chegava a 12 os interrogados at� a noite de hoje, dos quais metade ficou em sil�ncio e metade respondeu �s perguntas dos delegados, ainda que para negar irregularidades ou pagamentos de propina na Petrobr�s.

Parte dos depoentes negou o esquema sob investiga��o. Preso na sexta-feira, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque n�o colaborou com a apura��o dos federais e, segundo investigadores, teria dado respostas evasivas. Ligado ao PT, ele ocupou a diretoria de Servi�os da Petrobras de 2004 a 2012 e � acusado de ter recebido, ao menos, R$ 94 milh�es de dois executivos que fizeram dela��o premiada. Em nota � imprensa, a assessoria de Duque disse que ele negou participa��o em irregularidades. O ex-diretor alegou “desconhecer a exist�ncia de cartel envolvendo fornecedores da Petrobras” e que licita��es sob sua responsabilidade eram pautadas “por crit�rios t�cnicos”.

No fim de semana, em depoimentos � PF, Othon Zanoide Moares Filho e Ildefonso Colares Filho, ambos da Queir�z Galv�o, e Carlos Eduardo Strauch Albero e Newton Prado, da Engevix, negaram envolvimento com o esquema sob investiga��o. Eles disseram que n�o participavam dos pagamentos para partidos pol�ticos.

Os executivos da Queiroz Galv�o alegaram que a empresa fazia doa��es legais a partidos como PT, PMDB e PP e citou o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto. Os depoimentos foram anexados no processo pelos advogados de defesa, em pedidos para tentar soltar os clientes. Termina amanh� o prazo dado pela Justi�a para a pris�o tempor�ria de 16 dos investigados. O per�odo pode ser prorrogado por mais cinco dias. Outros seis presos - executivos da Camargo, OAS, Mendes Junior, Engevix e Galv�o Engenharia - ficar�o presos por tempo indeterminado.

Hoje, o Superior Tribunal de Justi�a voltou a negar mais cinco habeas corpus, impetrados pelas defesas do presidente da OAS, Jos� Aldem�rio Pinheiro Filho, do advogado Alexandre Portela Barbosa, de Jos� Ricardo Nogueira Breghirolli, de Mateus Coutinho de S� Oliveira e do diretor presidente da �rea Internacional da empresa, Agenor Franklin Magalh�es Medeiros. No domingo, o STJ havia rejeitado dois pedidos.

Quatro presos recorreram a adesivos de nicotina para enfrentar a proibi��o de fumar na carceragem da superintend�ncia da PF em Curitiba. O presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, � um dos que aderiu � t�tica. A depend�ncia de um dos presos fez com que o advogado peticionasse para que seu cliente pudesse usar o adesivo. Os presos da Lava Jato t�m direito a tomar banho de sol. Mas o cigarro tamb�m seria proibido nessa ocasi�o. Os executivos de empreiteiras ocupam todo o espa�o para presos da superintend�ncia. Segundo investigadores, eles t�m aceitado comer a refei��o oferecida e, por ora, ningu�m pediu para receber comida de fora.


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