Pouco mais da metade dos 21 presos da etapa Ju�zo Final da Opera��o Lava Jato foram ouvidos at� a noite desta segunda-feira na Superintend�ncia da Pol�cia Federal no Paran�, em Curitiba. Chegava a 12 os interrogados at� a noite de hoje, dos quais metade ficou em sil�ncio e metade respondeu �s perguntas dos delegados, ainda que para negar irregularidades ou pagamentos de propina na Petrobr�s.
No fim de semana, em depoimentos � PF, Othon Zanoide Moares Filho e Ildefonso Colares Filho, ambos da Queir�z Galv�o, e Carlos Eduardo Strauch Albero e Newton Prado, da Engevix, negaram envolvimento com o esquema sob investiga��o. Eles disseram que n�o participavam dos pagamentos para partidos pol�ticos.
Os executivos da Queiroz Galv�o alegaram que a empresa fazia doa��es legais a partidos como PT, PMDB e PP e citou o tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto. Os depoimentos foram anexados no processo pelos advogados de defesa, em pedidos para tentar soltar os clientes. Termina amanh� o prazo dado pela Justi�a para a pris�o tempor�ria de 16 dos investigados. O per�odo pode ser prorrogado por mais cinco dias. Outros seis presos - executivos da Camargo, OAS, Mendes Junior, Engevix e Galv�o Engenharia - ficar�o presos por tempo indeterminado.
Hoje, o Superior Tribunal de Justi�a voltou a negar mais cinco habeas corpus, impetrados pelas defesas do presidente da OAS, Jos� Aldem�rio Pinheiro Filho, do advogado Alexandre Portela Barbosa, de Jos� Ricardo Nogueira Breghirolli, de Mateus Coutinho de S� Oliveira e do diretor presidente da �rea Internacional da empresa, Agenor Franklin Magalh�es Medeiros. No domingo, o STJ havia rejeitado dois pedidos.
Quatro presos recorreram a adesivos de nicotina para enfrentar a proibi��o de fumar na carceragem da superintend�ncia da PF em Curitiba. O presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, � um dos que aderiu � t�tica. A depend�ncia de um dos presos fez com que o advogado peticionasse para que seu cliente pudesse usar o adesivo. Os presos da Lava Jato t�m direito a tomar banho de sol. Mas o cigarro tamb�m seria proibido nessa ocasi�o. Os executivos de empreiteiras ocupam todo o espa�o para presos da superintend�ncia. Segundo investigadores, eles t�m aceitado comer a refei��o oferecida e, por ora, ningu�m pediu para receber comida de fora.