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Estado de Minas

Ministro diz que 'gra�as a Deus' n�o lembra de lobista


postado em 18/11/2014 13:01 / atualizado em 18/11/2014 13:40

O suposto envolvimento do PMDB com o lobista Fernando Ant�nio Falc�o Soares, conhecido como Fernando Baiano - apontado na Opera��o Lava Jato como operador do partido no esquema de corrup��o envolvendo a Petrobras e empreiteiras com obras contratadas pela estatal - � visto pelo ministro da Previd�ncia Social, Garibaldi Alves Filho, como um tema que n�o pode "retrair" a legenda na negocia��o por mais espa�o no segundo governo Dilma Rousseff.

O ministro afirmou que o PMDB "n�o deve se sentir acuado de maneira nenhuma" pela suposta liga��o com o lobista, conforme indica a Pol�cia Federal.

Garibaldi disse que n�o se "lembra" de ter conhecido Baiano em algum momento. "N�o sei quem �. Voc� at� pode estar dizendo 'ele n�o conhece agora', mas eu estou sendo sincero: n�o estou me lembrando dele n�o. Gra�as a deus", afirmou ontem � noite, ao sair de semin�rio sobre governan�a promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TCU).

O ministro confirma que j� entregou sua carta de demiss�o do cargo, conforme determinou o titular da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e que voltar� para o Senado em 2015. "Eu j� fiz a minha carta, coloquei o cargo � disposi��o e como est� � minha disposi��o a cadeira l� do Senado, que o povo (do Rio Grande do Norte) me mandou, ent�o tenho mais quatro anos", disse.

Garibaldi, contudo, negou que haja conversas para que seu primo, o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves, assuma Previd�ncia no segundo mandato de Dilma pelo PMDB. "N�o existe nenhuma sinaliza��o assinada. Seria prematuro dizer alguma coisa sobre isso. Eu participei de uma reuni�o semana passada l� na casa de Henrique, que juntou alguns parlamentares, mas n�o se discutiu assim nomes (de minist�rios)", contou.

Visibilidade ministerial

O ministro chamou de "natural" a disputa do PMDB por pastas mais relevantes no segundo mandato da presidente Dilma. Ele destacou que o partido tem interesse em ganhar mais "visibilidade" � frente de minist�rios com programas sociais para chegar � ponta da sociedade.

Garibaldi reclamou mais "conforto" para o partido na divis�o de poder com o PT. "Isso que vou dizer a voc� � o �bvio: claro que se discutiu que o PMDB vai querer uma participa��o maior, mas n�o assim apontando os minist�rios. Mas uma participa��o que lhe d� um conforto maior no governo, no sentido de que tenha maior visibilidade, minist�rios que tenham um maior alcance social", sugeriu.

Ao ser questionado sobre o interesse do PMDB no Minist�rio das Cidades, que administra a execu��o dos programas bilion�rios Minha Casa, Minha Vida, PAC do Saneamento e PAC da Mobilidade Urbana, Garibaldi reconheceu que h� disposi��o pela pasta comandada hoje pelo PP. "Isso n�o est� (colocado) assim especificamente, mas creio que deve caminhar para isso quando a coisa amadurecer, quando partir para o preto no branco", indicou.

Apesar da sinaliza��o de interesse por Cidades, o ministro disse que n�o queria "criar conflito" com o PP, que tamb�m � apontado na Lava Jato como integrante do esquema de corrup��o na Petrobras. "Eu n�o sei exatamente (como ficaria o PP sem Cidades), porque n�o est� decidido que o PMDB vai reivindicar o Minist�rio das Cidades. Eu n�o quero criar conflito. O que eu digo, � que eu concordo com voc� (sobre a disputa entre os partidos)", observou.

Garibaldi comentou tamb�m sobre a demora na defini��o do novo minist�rio pela presidente Dilma. "O que est� faltando � uma sinaliza��o para uma conversa que n�o h� ainda (com a presidente Dilma)", disse.


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