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Estado de Minas OPERA��O LAVA JATO

Justi�a manda abrir contas de empresas de Youssef

Medida ajudar� a identificar se dinheiro utilizado por empreiteiras para pagamento de propinas foi desviado de contratos da Petrobras


postado em 22/11/2014 17:19 / atualizado em 22/11/2014 17:52

Quebras de sigilos de empresas Youssef (foto) atende à solicitação do Ministério Público(foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
Quebras de sigilos de empresas Youssef (foto) atende � solicita��o do Minist�rio P�blico (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)

S�o Paulo, 22 - Ap�s colocar na pris�o os executivos das maiores empreiteiras do pa�s, o juiz da Lava Jato autorizou a extens�o da quebra do sigilo banc�rio das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef para o ano de 2014. Com a medida, pela primeira vez a opera��o vai conseguir identificar o que foi movimentado nas empresas utilizadas pelo doleiro para lavar dinheiro do esquema criminoso que envolvia pagamento de propinas a agentes p�blicos, pol�ticos e executivos durante o per�odo eleitoral.

Foi autorizada a extens�o das quebras dos sigilos da GFD Investimentos, RCI software, Empreiteira Rigidez e MO Consultoria. A medida atende � solicita��o do Minist�rio P�blico Federal que, junto com a Pol�cia Federal, suspeita que as doa��es das grandes empreiteiras para campanhas eleitorais deste ano sejam, em parte, lavagem de dinheiro desviado dos contratos da Petrobr�s.

Al�m dos valores movimentados pelas empresas de fachada do doleiro, que receberam dinheiro de empreiteiras envolvidas em ao menos 9 obras da Petrobr�s, segundo as investiga��es, a extens�o da quebra do sigilo, que abarca de 1 de janeiro at� 14 de novembro deste ano, vai alcan�ar o per�odo eleitoral no qual as campanhas da situa��o e da oposi��o receberam vultosos repasses das mesmas empresas investigadas pela Lava Jato.

Al�m da Petrobras, Youssef tinha neg�cios envolvendo concess�es p�blicas e obras em todo o pa�s. Em sua resid�ncia, a Pol�cia Federal apreendeu uma lista com 750 contratos p�blicos que o doleiro teria intermediado junto a grandes empreiteiras, de 2009 a 2012.

At� o momento, as investiga��es destrincharam as movimenta��es banc�rias das empresas de fachada de Youssef entre 2009 e 2013, per�odo no qual, por exemplo, elas receberam ao menos R$ 37 milh�es somente das empresas do Grupo Sanko, que fornecem material para as obras de Abreu e Lima tocadas pelo Cons�rcio CNCC, liderado pela Camargo Corr�a.

Al�m disso, em outubro a PF j� havia intimado as empreiteiras citadas na Lava Jato a explicar repasses que somavam R$ 31,5 milh�es, a duas empresas do doleiro

Para o juiz, os dados at� agora comprovam o articulado esquema montado na estatal. “Em s�ntese, e em cogni��o sum�ria, h� prova de que as empreiteiras, em cartel, frustraram licita��es da Petrobras, manipularam o pre�o dos contratos, lavaram o produto do crime por interm�dio de Alberto Youssef, e pagaram vantagem indevida a agentes p�blicos, como Paulo Roberto Costa, ex-Diretor de Abastecimento da Petrobr�s”, assinala Moro na decis�o.


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