Para tentar trazer de volta ao Brasil pelo menos, US$ 23 milh�es desviados da Petrobras, procuradores da Opera��o Lava a Lato desembarcam nesta ter�a-feira na Su��a. Eles v�o se encontrar com autoridades do Minist�rio P�blico local. Ser� uma "dilig�ncia geral", nas palavras do procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol, que, ao lado do colega Orlando Martello, vai buscar documentos e checar a exist�ncia de contas banc�rias do ex-diretor de Servi�os e Engenharia Renato Duque e do lobista Fernando Baiano, que atua para o PMDB, de acordo com o ex-diretor de Abastecimento e Refino Paulo Roberto Costa.
Investiga��o nos EUA
A Petrobras admitiu pela primeira vez que � investigada pela Securities and Exchange Commission (SEC), reguladora do mercado de capitais nos EUA. A estatal est� sujeita � regula��o -norte-americana porque negocia pap�is na Bolsa de Nova Yokr, a Nyse. Conforme um comunicado enviado ontem ao mercado, a estatal informa que recebeu requerimento da SEC “relacionados a uma investiga��o” do regulador americano, o que indica que a apura��o est� ligada �s den�ncias de pagamento de propina envolvendo ex-diretores e executivos de empresas.
No comunicado, a companhia afirma que enviar� aos EUA informa��es obtidas pela investiga��o independente feita em conjunto pelo escrit�rio brasileiro Trench, Rossi e Watanabe, e o pelo norte-americano Gibson, Dunn & Crutcher. Os dois foram contratados em outubro, por orienta��o da PricewaterhouseCoopers (PwC), que faz auditoria de balan�os da Petrobras.
Em p�ginas na internet, os dois escrit�rios, especializados em legisla��o anticorrup��o, citam a Foreign Corrupt Practice Act (FCPA), que estipula pesadas multas e puni��o a empresas estrangeiras que negociam t�tulos nos EUA flagradas em corrup��o.
Em 16 de outubro, a PwC enviou carta � Petrobras demostrando estar preocupada com o envolvimento de ex-diretores com a corrup��o investigada pela Opera��o Lava a Jato.