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Estado de Minas

Su��a quer colaborar em apura��o do caso da Petrobras


postado em 25/11/2014 16:01 / atualizado em 25/11/2014 16:13

O Minist�rio P�blico da Su��a confirmou nesta ter�a-feira que est� disposto a colaborar nas investiga��es de suposto desvio de dinheiro da Petrobras para contas no pa�s europeu. Em uma nota de imprensa publicada nesta ter�a, a autoridade su��a explica que se reunir� com procuradores brasileiros "com objetivo de discutir a colabora��o entre os dois pa�ses no contexto do caso Petrobras".

Procuradores da Rep�blica que integram a for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato embarcaram nessa segunda para a Su��a com a miss�o de agilizar junto �s autoridades de Berna autoriza��o para libera��o de US$ 23 milh�es depositados em cinco contas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, alvo da investiga��o sobre esquema de corrup��o na estatal petrol�fera. Costa confessou, em dela��o premiada, que o dinheiro tem origem em propinas que ele recebeu de empreiteiras e fornecedores da Petrobras.

Na nota, os su��os informaram que ser� discutido, na reuni�o, como facilitar o acesso aos brasileiros das movimenta��es banc�rias realizadas pelos investigados pela pol�cia. De acordo com o Minist�rio P�blico su��o, o encontro tratar� "em particular da execu��o da demanda de assist�ncia das autoridades brasileiras".

Os executivos citados no esc�ndalo da Petrobras est�o sendo investigados criminalmente na Su��a por lavagem de dinheiro, mas as autoridades locais n�o informam os nomes das pessoas sob investiga��o. O processo corre sob segredo de justi�a.

As movimenta��es banc�rias suspeitas foram localizadas pelas autoridades em Berna. "O escrit�rio do Procurador-Geral da Su��a iniciou uma investiga��o criminal relacionada a ofensas de lavagem de dinheiro no dia 11 de abril de 2014", indicou o Minist�rio P�blico em nota oficial.

De acordo com os su��os, n�o foi a Justi�a brasileira que pediu ajuda para os su��os, mas o contr�rio. "Durante as investiga��es, o escrit�rio do Procurador-Geral pediu a assist�ncia das autoridades brasileiras, submetendo a eles um pedido de assist�ncia m�tua legal em assuntos criminais", explicou o Minist�rio P�blico.

A previs�o de promotores ouvidos pelo Estado � que a conclus�o da investiga��o e eventual indiciamento ocorram em 2015. Segundo a lei, se condenados, os envolvidos no caso poderiam pegar entre tr�s e cinco anos de pris�o. Os executivos seriam detidos se viajassem para a Europa. Os su��os ainda poderiam solicitar que eles cumprissem pris�o no Brasil.

A Opera��o Lava Jato tamb�m identificou dep�sitos de empresas investigadas por supostos desvios na Petrobras em contas na Su��a atribu�das ao doleiro Alberto Youssef. Algumas transfer�ncias teriam ocorrido at� 2014, antes da deflagra��o da Lava Jato, em mar�o.


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