
As cr�ticas foram postadas na p�gina pessoal de Zagallo no Facebook e eram dirigidas a manifestantes do Movimento Passe Livre, que obstru�ram o acesso do promotor ao Clube Esporte Pinheiros, onde Zagallo tinha ido buscar o filho de 11 anos. "Estou h� duas horas tentando voltar para casa, mas tem um bando de bugios revoltados parando a Faria Lima e a Marginal Pinheiros. Por favor algu�m pode avisar a Tropa de Choque que essa regi�o faz parte do meu Tribunal do J�ri e que se eles matarem esses filhos da puta eu arquivarei o inqu�rito policial...Que saudades do tempo em que esse tipo de merda era resolvida com borrachada nas costas dos medras (sic)", escreveu Zagallo no perfil da rede social.
O relator do processo no CNMP, conselheiro F�bio George Cruz da N�brega, que votou pela proced�ncia da revis�o do processo administrativo, destacou que houve expressiva repercuss�o negativa da mensagem, compartilhada diversas vezes e que esse conte�do atingiu uma quantidade imensur�vel de pessoas, provocando dezenas de representa��es no MP e no CNMP. Na sess�o em que foi apreciado o caso, realizada na �ltima segunda-feira, alguns integrantes do Conselho chegaram a defender uma suspens�o maior de at� tr�s meses. Prevaleceu, entretanto, o prazo de 15 dias.
N�brega afirmou, ainda, que levou em considera��o a necessidade de aplicar san��o mais grave que a decidida pela Corregedoria-Geral do MP/SP em raz�o da reincid�ncia do promotor. N�brega explicou que Zagallo j� foi sancionado duas vezes pelo Minist�rio P�blico de S�o Paulo em raz�o de manifesta��es ofensivas realizadas em outros processos, tendo sido absolvido por um desses posicionamentos e condenados por duas outras vezes, uma delas envolvendo integrantes da Defensoria P�blica e a outra, a pessoas que, supostamente, teriam efetuado disparos contra policiais e que foram mortas.