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Estado de Minas

Aloysio v� consequ�ncia grave na mudan�a da meta fiscal


postado em 05/12/2014 20:07 / atualizado em 05/12/2014 20:17

O l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), afirmou nesta sexta-feira que as consequ�ncias da mudan�a da meta fiscal de 2014 s�o "muito graves". Na madrugada de quinta-feira, 4, o governo conseguiu aprovar o texto base do projeto de lei que altera o super�vit prim�rio deste ano, faltando apenas a vota��o de um �nico destaque na pr�xima semana.

Em entrevista, ele afirmou que quando o governo deixa de fazer uma poupan�a para pagar os juros dos servi�o da d�vida p�blica ocorre uma s�rie de efeitos indiretos para toda a economia e a popula��o. Ele citou que a medida pode gerar um aumento de juros, o que atinge empresas que precisam de empr�stimos e os brasileiros que precisam de um financiamento.

"Isso abre uma brecha nessa carapa�a que temos h� tempos para n�o se gastar excessivamente por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal", criticou o tucano, que foi vice de A�cio Neves na campanha eleitoral de outubro. "� um sinal muito ruim, um sinal de que o governo n�o tem apre�o pela estabilidade da moeda", completou.

O l�der do PSDB admite que, do ponto de vista do Congresso, n�o h� mais nada a ser feito, uma vez que s� falta uma emenda a ser apreciada. "O governo conseguiu aos trancos e barrancos reunir uma maioria parlamentar", disse. Mesmo assim, ele anunciou que n�o haver� tr�gua e que o partido vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a mudan�a na Lei de Diretrizes Or�ament�rias de 2014. "Vamos lutar em todos os campos", disse.

Para Aloysio, a aprova��o da medida mostra que Dilma se reelege adotando o mesmo padr�o que marca o atual mandato, com o loteamento de cargos p�blicos a fim de aprovar projetos no Congresso. Ele disse que essa barganha resultar� em novos esc�ndalos.

Questionado se a redu��o da meta de super�vit de 2015, de 2% para 1,2%, n�o apontaria uma mudan�a de postura da futura equipe econ�mica em rela��o � atual, o l�der do PSDB disse que o problema n�o � o cumprimento das metas fiscais. Mas sim da sinaliza��o de que o governo, para cumpri-la adotar� uma f�rmula diferente � de uma gest�o tucana. Segundo ele, o governo acena com aumento de impostos p�blicos, enquanto o PSDB cortaria gastos p�blicos.

"Esse ajuste fiscal que o governo prop�e n�o � o nosso ajuste da oposi��o, que seria no corte de despesas, concess�o mais criteriosa de incentivos fiscais, cortes de minist�rios", afirmou ele, ao destacar que a bancada do partido ainda vai se reunir para decidir qual posi��o vai tomar na vota��o dessa proposta. O l�der do PSDB, contudo, j� anunciou que � contra a medida provis�ria editada pelo governo esta semana que prev� a capitaliza��o de R$ 30 bilh�es no Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). Para ele, o governo quer continuar com a mesma linha de juros subsidiados.


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