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Estado de Minas

Governador eleito do DF aponta rombo de R$ 3,8 bilh�es

Governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) afirma que a previs�o do rombo no caixa, que inicialmente era de R$ 2,1 bilh�es, poder� chegar a R$ 3,8 bilh�es


postado em 16/12/2014 08:37 / atualizado em 16/12/2014 08:55

O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) tomará posse no próximo dia 1º (foto: Geraldo Magela)
O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) tomar� posse no pr�ximo dia 1� (foto: Geraldo Magela)

Bras�lia - Ap�s ser derrotado ainda no 1.º turno das elei��es, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), tem vivido dias dif�ceis na reta final do seu mandato. Desde meados de outubro, a capital do pa�s passa por um grave problema administrativo, que acabou por ampliar a rejei��o do petista at� mesmo dentro da sigla e deixou ainda mais incerto seu futuro pol�tico. Recentemente, o governador eleito do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), afirmou que a previs�o do rombo no caixa, que inicialmente era de R$ 2,1 bilh�es, poder� chegar a R$ 3,8 bilh�es.

Nas �ltimas semanas, Agnelo suspendeu pagamentos de contratos e sal�rios, o que deflagrou uma onda de protestos do funcionalismo p�blico. Os servidores foram �s ruas e pararam o tr�nsito da capital. Houve greve de �nibus e interrup��o da coleta de lixo. At� mesmo a grama dos espa�os p�blicos deixou de ser cortada e o mato come�ou a tomar conta da cidade.

A constata��o � que o governo gastou mais do que podia. E Agnelo n�o pode nem culpar a falta de arrecada��o, j� que Bras�lia, por ser a capital federal, recebe uma significativa transfer�ncia da Uni�o desde dezembro de 2002, chamada de Fundo Constitucional. O repasse - que em 2014 passar� dos R$ 10 bilh�es - � carimbado para as �reas de educa��o, sa�de e seguran�a. O or�amento pr�prio do Distrito Federal � de cerca de R$ 23,3 bilh�es.

O gasto mais criticado da gest�o Agnelo � com a constru��o do Est�dio Man� Garrincha, que custou cerca de R$ 1,5 bilh�o e foi todo bancado com recursos pr�prios. Nos �ltimos anos, o governador tamb�m concedeu reajustes e contratou 36 mil novos servidores, o que sobrecarregou a folha de pagamento.

A despesa com pessoal, que era de 45% da arrecada��o em 2010, subiu j� em 2011, ano do primeiro do mandato de Agnelo, para 55,4%. Ao todo, foram 29 aumentos salariais, segundo dados do governo, e 37, pelos levantamentos da oposi��o.

Constrangimento

A situa��o do DF gera constrangimento no PT. O deputado distrital Wasny de Roure criticou o aumento desordenado dos gastos. “Ficou muito embara�oso para o PT. �s vezes eu fico com vergonha de sair na rua.” Na elei��o, a presidente Dilma Rousseff manteve-se longe da disputa pelo governo da capital federal.

Procurado, Agnelo n�o quis dar entrevista. Em nota, a assessoria do governador assegurou que “todos os servidores ativos, inativos e comissionados, est�o com os sal�rios em dia” e que o governo “est� adequando seu fluxo de caixa para arcar com os compromissos”.


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