
Conduzido pela equipe t�cnica dos partidos de oposi��o no Congresso, o relat�rio paralelo da CPI Mista da Petrobras deve citar a presidente Dilma Rousseff. O texto ser� finalizado nesta ter�a-feira e apresentado na sess�o da CPI Mista da Petrobras convocada para votar nesta quarta-feira o relat�rio final. A discuss�o sobre o texto alternativo foi alvo de reuni�o realizada ontem em Bras�lia entre integrantes da oposi��o.
No debate, ficou previamente acertado que a presidente da Petrobras, Gra�a Foster, dever� ser alvo de um pedido de indiciamento ou abertura de inqu�rito. Na avalia��o de parlamentares que estiveram no encontro, Foster prestou falso testemunho durante depoimento � CPI Mista da Petrobras, no �ltimo m�s de junho, quando tratou sobre as investiga��es realizadas em torno da empresa holandesa, SBM Offshore. A estatal acabou admitindo no �ltimo dia 17 de novembro que "empregados ou ex-empregados" da empresa receberam propina da SBM Offshore, respons�vel pelo aluguel de embarca��es para a petroleira. Al�m disso, opositores alegam que a dirigente "prevaricou" em raz�o de ter tido o conhecimento das investiga��es e, na an�lise deles, n�o ter tomado medidas administrativas.
Procedimentos
Na sess�o de amanh�, prevista para come�ar �s 10h15, o relat�rio paralelo dever� ser lido logo ap�s o in�cio dos trabalhos. Encerrada a discuss�o, ser� colocado em vota��o aberta o relat�rio final apresentado na semana passada pelo deputado Marco Maia (PT-RS), que n�o sugeriu nenhum indiciamento. Para que seja aprovado o texto do petista, � preciso a maioria dos votos de um qu�rum m�nimo de 17 integrantes. Caso seja aprovado o texto, fica encerrada a discuss�o, sem que o relat�rio paralelo seja posto em vota��o. Mesmo com a possibilidade de derrota, opositores devem encaminhar o material para o Minist�rio P�blico Federal (MPF).
Na avalia��o do l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a base aliada conseguir� aprovar o texto do deputado Marco Maia, com certa tranquilidade. "Aqui no Senado, vamos precisar que o PMDB coloque o povo para votar e na C�mara � preciso ter uma alinhamento dos deputados da base. N�o admito a hip�tese de derrota", afirmou o senador.