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Estado de Minas

Dos 39 suspeitos de envolvimento em irregularidades na Petrobras, 36 j� viraram r�us

Juiz aceita den�ncia contra 17 pessoas e, com isso, falta decidir apenas a situa��o do lobista do PMDB, do executivo delator do esquema e de Cerver�, ex-diretor da estatal


postado em 17/12/2014 06:00 / atualizado em 17/12/2014 07:23

O juiz Sérgio Moro deve decidir hoje sobre a última denúncia oferecida pelo Ministério Público no caso (foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo - 4/12/14)
O juiz S�rgio Moro deve decidir hoje sobre a �ltima den�ncia oferecida pelo Minist�rio P�blico no caso (foto: Wilton J�nior/Estad�o Conte�do - 4/12/14)

Bras�lia – O juiz federal S�rgio Moro, � frente dos processos relativos � Opera��o Lava-Jato, acatou, na tarde dessa ter�a-feira (16), mais duas den�ncias contra 17 pessoas, incluindo altos executivos de tr�s empreiteiras e Adarico Negromonte, irm�o do ex-ministro das Cidades Mario Negromonte. Com os despachos de ontem, 36 envolvidos no esc�ndalo de corrup��o da Petrobras, investigados no �mbito da s�tima fase da opera��o da Pol�cia Federal, viraram r�us em cinco a��es penais. Agora, resta ser analisada apenas uma das den�ncias oferecidas pelo Minist�rio P�blico Federal contra os 39 suspeitos.

Apenas Fernando Soares, apontado como operador do PMDB no esquema; J�lio Camargo, executivo da Toyo Setal; e Nestor Cerver�, ex-diretor da �rea Internacional da estatal, ainda n�o tiveram as den�ncias acolhidas. A expectativa � de que Moro analise o caso hoje.

No primeiro despacho de ontem, o magistrado acolheu den�ncia contra 11 pessoas, englobando executivos da Mendes J�nior e pessoas ligadas ao doleiro Alberto Youssef, considerado um dos l�deres da organiza��o criminosa. Eles responder�o pelos crimes de corrup��o ativa e lavagem de dinheiro. Na lista est�o S�rgio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes J�nior; �ngelo Mendes, vice-presidente corporativo; Rog�rio Cunha de Oliveira, diretor de �leo e G�s; Alberto Vila�a Gomes, administrador do cons�rcio Mendes J�nior-MPG-SOG; e Jos� Humberto Resende, representante da empreiteira no mesmo cons�rcio.

Al�m do dono da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, tamb�m foi acatada den�ncia contra Jo�o de Teive Argollo, s�cio-propriet�rio, e Sandra Raphael Guimar�es, respons�vel pela operacionaliza��o dos pagamentos entre a construtora e a GFD, empresa de fachada de Youssef. Os outros r�us s�o Jo�o Proc�pio, M�rio L�cio de Oliveira e Ant�nio Carlos Fioravante Pieruccinni, todos ligados ao doleiro.

De acordo com a segunda den�ncia acolhida ontem, Dalton dos Santos Avancini, presidente da Camargo Corr�a; Jo�o Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administra��o; e Eduardo Hermelino Leite, conhecido como Leitoso, vice-presidente da empreiteira, s�o apontados pelos criminosos colaboradores como os principais respons�veis, na empresa, pelos crimes. “Dalton ainda assinou os contratos das obras nas quais as fraudes foram constatadas e tamb�m o contrato celebrado com a Costa Global, consultoria de Paulo Roberto Costa, utilizado para ocultar e dissimular o pagamento de vantagem indevida que havia ficado pendente”, diz o Minist�rio P�blico Federal.

Cartel

O presidente da UTC Engenharia seria o respons�vel por coordenar o funcionamento do cartel de empreiteiras. “� apontado como tal por criminosos colaboradores. As buscas e apreens�es propiciaram a coleta de provas documentais de rela��o intensa entre a UTC e Alberto Youssef, inclusive em empreendimento imobili�rio comum”, atesta o relato do MPF. Aos dirigentes das empreiteiras � imputado o crime de corrup��o ativa de Paulo Roberto Costa, com Youssef e M�rcio Bonilho. Os executivos tamb�m v�o responder por lavagem de dinheiro.

“Imputa ainda a todos os crimes de associa��o criminosa ou de pertin�ncia a organiza��o criminosa, salvo a Alberto Youssef, Waldomiro de Oliveira e Paulo Roberto Costa, uma vez que eles j� respondem por essa imputa��o em a��o penal conexa”, destaca o magistrado.


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