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Estado de Minas REFORMA MINISTERIAL

Novos partidos conseguem pastas expressivas no governo

Cid Gomes, do Pros, e Gilberto Kassab, do PSD colhem os frutos do apoio � campanha de reelei��o de Dilma Rousseff


postado em 24/12/2014 06:00 / atualizado em 24/12/2014 07:49

Kassab vai conduzir alguns dos projetos mais caros à presidente (foto: Thais Ribeiro/Brazil Photo Press/Folhapress)
Kassab vai conduzir alguns dos projetos mais caros � presidente (foto: Thais Ribeiro/Brazil Photo Press/Folhapress)
Bras�lia – O novo minist�rio anunciado ontem pela presidente Dilma Rousseff marca a entrada, no primeiro escal�o, em duas pastas com or�amento robusto e respons�veis por conduzir projetos importantes do atual governo, de duas legendas que n�o existiam quando a petista tomou posse para o primeiro mandato, em 2011: Pros e PSD. Cid Gomes foi confirmado ministro da Educa��o e Gilberto Kassab ser� respons�vel pelo Minist�rio das Cidades.

Tanto Gomes quanto Kassab deixaram as respectivas legendas �s quais estavam filiados – respectivamente, PSB e DEM – para criar partidos que poderiam controlar com m�o de ferro. O governador do Cear� deixou o PSB ap�s discordar da candidatura de Eduardo Campos ao Pal�cio do Planalto, e Kassab abandonou o DEM quando ainda era prefeito de S�o Paulo. Outro ponto de interse��o � que os dois partidos nasceram sob a �gide governista.

Cid Gomes esteve na semana passada no Pal�cio do Planalto para dizer � presidente Dilma que aceitaria o convite para ser ministro da Educa��o. N�o conseguiu falar com a petista, pois ela tinha viajado para Buenos Aires, onde participaria da reuni�o de c�pula do Mercosul.

Cid deixou o PSB por discordar da candidatura presidencial da sigla (foto: Alan Marques/Folhapress)
Cid deixou o PSB por discordar da candidatura presidencial da sigla (foto: Alan Marques/Folhapress)
Para assumir o cargo, Gomes abriu m�o de ser consultor de infraestrutura do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Dilma j� havia manifestado diversas vezes o desejo de trazer para a Esplanada o governador do Cear�. Al�m da gratid�o com os irm�os Gomes – Cid e Ciro – por eles terem apoiado a reelei��o dela, mesmo contrariando o desejo de candidatura pr�pria do PSB, a presidente ficou bastante impressionada com os resultados do governo cearense na �rea educacional. Um dos principais programas do governo federal, o Pacto Nacional pela Alfabetiza��o na Idade Certa, foi inspirado em uma iniciativa semelhante de Cid Gomes.

Gilberto Kassab, que j� tem um afilhado pol�tico na Esplanada – o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos –, assumiu uma das pastas com o or�amento mais robusto: o Minist�rio das Cidades. Desalojou o PP, que ocupava o posto desde 2004, quando o petista Ol�vio Dutra deixou a Esplanada. Os pepistas devem ocupar o Minist�rio da Integra��o Nacional, que atualmente � conduzido por Francisco Teixeira, ligado aos irm�os Gomes. “S�o duas pastas equivalentes. A Integra��o tem boa inser��o no Norte e no Nordeste, onde o PP � forte”, comemorou uma lideran�a do partido.

Kassab, que, segundo aliados da presidente, foi escolhido para a pasta por conta da expertise de ex-prefeito de S�o Paulo, ser� respons�vel por conduzir alguns dos projetos mais caros � presidente: o Minha Casa, Minha Vida e os PACs Saneamento e Mobilidade Urbana. O PSD de Kassab, cuja cria��o contou com o empenho pessoal do PT, do Planalto e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, fez alian�a formal com a presidente nas elei��es de outubro deste ano.

Alves bate em retirada


A assessoria do presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), divulgou nota na tarde de ontem dizendo que o partido deixaria o parlamentar de fora da lista de ministeri�veis do segundo mandato devido �s cita��es de seu nome na Opera��o Lava-Jato. Segundo o texto, o pr�prio deputado entrou em contato com o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, e pediu que seu nome n�o fosse considerado entre os poss�veis para a composi��o do “honroso novo minist�rio” da presidente Dilma Rousseff (PT). O documento afirma que a cita��o do nome de Henrique Eduardo Alves no �mbito da Lava-Jato � “absurda” e que ele faz quest�o de tal situa��o seja esclarecida.


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