Genebra - Para tentar abafar a crise, assessores do ministro das Rela��es Exteriores, Luis Alberto Figueiredo, reuniram os jovens diplomatas para deixar claro que a porta do Itamaraty est� aberta para quem quiser sair. Na ocasi�o, recomendou-se que n�o usassem o Facebook para reclamar e at� que seria visto com maus olhos um incremento do n�mero de diplomatas sindicalizados.
Os representantes da diplomacia brasileira passaram a apagar at� mensagens enviadas entre eles por meio de redes sociais, evitam usar o e-mail do minist�rio para fazer coment�rios e, informalmente, passaram a criar grupos de contato para debater a crise.
"A hierarquia existe para a formula��o e execu��o das fun��es. Quando se trata de direitos do servidor e de rela��o de trabalho, o sindicato � o meio leg�timo e constitucionalmente reconhecido para a negocia��o", defendeu.Nos �ltimos tr�s meses, o chanceler brasileiro se reuniu com o sindicato em uma ocasi�o, enquanto assessores indicaram aos diplomatas mais descontentes que cada caso seria tratado individualmente.
Um dos principais problemas - o atraso nos pagamentos de alugu�is das casas de diplomatas no exterior - foi solucionado depois que o assunto chegou aos jornais.
Mas a presidente do sindicato alerta que "muitos outros temas preocupantes continuam sem resposta e sem proposta de solu��o". Entre eles est� o fluxo das carreiras do servi�o exterior, a regulamenta��o das 893 novas vagas de oficial de chancelaria criadas em 2012 e a maior transpar�ncia dos processos de remo��o e de promo��o.
"Esperamos que este ou o pr�ximo ministro mantenha aberto o canal de di�logo com o sindicato para que possamos encontrar solu��es para os diversos problemas que afetam nossas carreiras", pediu.
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